Notícia
Trabalhadores do BCP criticam administração pelo caso Vara
A comissão de trabalhadores (CT) do BCP criticou a administração do banco, através de um comunicado, pelo "proteccionismo" que foi dado a Armando Vara, sugerindo que deveria ter sido a administração a suspender o responsável, já que seria isso que aconteceria com qualquer outro trabalhador.
20 de Novembro de 2009 às 21:04
A comissão de trabalhadores (CT) do BCP criticou a administração do banco, através de um comunicado, pelo “proteccionismo” que foi dado a Armando Vara, sugerindo que deveria ter sido a administração a suspender o responsável, já que seria isso que aconteceria com qualquer outro trabalhador.
De acordo com o “Expresso” online, os trabalhadores consideram que não pode haver “dois pesos e duas medidas quando poderão estar em causa e em crise a violação de regras de conduta deontológica e que desde sempre foram consideradas no BCP como traves mestras da sua imagem e actividade, pelo que os superiores interesses da instituição têm que se sobrepor, sempre, a laços de solidariedade sejam institucionais, sejam pessoais”, segundo um comunicado enviado na quarta-feira aos trabalhadores.
A CT adianta que “quando um trabalhador é acusado de ter praticado uma irregularidade que coloca em causa ou se presume que tenha violado qualquer uma das regras de conduta e deveres estipulados no Código Deontológico e no Acordo Colectivo de Trabalho, é prática corrente do Conselho de Administração Executivo suspender preventivamente esse trabalhador”, embora muitas vezes “venha depois a concluir-se que afinal, a irregularidade cometida não é passível de despedimento”, revela a mesma fonte.
A comissão adianta ainda que “poderia ser muito mau para o funcionamento interno da instituição, se os trabalhadores continuassem a ver num dos mais importantes elementos da administração da sua empresa, um vice-presidente com atitudes de auto favorecimento ou de paternalismo e proteccionismo por parte dos referidos órgãos de administração, que acabariam por fragilizar e colocar em séria e destrutiva crise os elementares pressupostos de autoridade moral, responsabilidade, disciplina, verticalidade, coerência, seriedade, respeito, fidelidade, idoneidade e confiança, que são absolutamente imprescindíveis à relação do trabalho e de hierarquia entre um vice-presidente do conselho de administração e os trabalhadores”.
De acordo com o “Expresso” online, os trabalhadores consideram que não pode haver “dois pesos e duas medidas quando poderão estar em causa e em crise a violação de regras de conduta deontológica e que desde sempre foram consideradas no BCP como traves mestras da sua imagem e actividade, pelo que os superiores interesses da instituição têm que se sobrepor, sempre, a laços de solidariedade sejam institucionais, sejam pessoais”, segundo um comunicado enviado na quarta-feira aos trabalhadores.
A comissão adianta ainda que “poderia ser muito mau para o funcionamento interno da instituição, se os trabalhadores continuassem a ver num dos mais importantes elementos da administração da sua empresa, um vice-presidente com atitudes de auto favorecimento ou de paternalismo e proteccionismo por parte dos referidos órgãos de administração, que acabariam por fragilizar e colocar em séria e destrutiva crise os elementares pressupostos de autoridade moral, responsabilidade, disciplina, verticalidade, coerência, seriedade, respeito, fidelidade, idoneidade e confiança, que são absolutamente imprescindíveis à relação do trabalho e de hierarquia entre um vice-presidente do conselho de administração e os trabalhadores”.