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Trabalhadores da PGA organizam manifestação à porta da TAP

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) está a organizar na próxima terça-feira de manhã uma marcha-lenta de automóveis no aeroporto, seguida de uma concentração à porta do edifício da TAP, onde está a administração da companhia áre

09 de Agosto de 2007 às 16:15
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O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) está a organizar na próxima terça-feira de manhã uma marcha-lenta de automóveis no aeroporto, seguida de uma concentração à porta do edifício da TAP, onde está a administração da companhia área. O motivo da contestação é o despedimento dos 118 trabalhadores da Portugália, avançou ao Jornal de Negócios Online o dirigente sindical Jorge Lopes.

Os trabalhadores afectados são das áreas comercial, financeira e administrativa, ficando de fora os pilotos e pessoal de voo, assim como os trabalhadores da área de manutenção e engenharia.

A PGA, que à partida, será uma empresa participada, mas independente da TAP, vai manter assim cerca de 450 trabalhadores chamados "genéricos".

Jorge Lopes precisou que o processo de conciliação, que durou cerca de duas semanas e terminou na terça-feira, não resultou. O árbitro nomeado pelo Ministério do Trabalho e Segurança Social aceitou o despedimento colectivo.

A manifestação é uma das formas de luta, sendo que a comissão de trabalhadores da Portugália está também a preparar a impugnação do despedimento colectivo, que se tornaram excedentários depois da compra da companhia aérea pela TAP

A sociedade de advogados Garcia Pereira e Associados, representantes legais dos funcionários, está já a trabalhar no processo de impugnação, segundo a Lusa.

Durante as negociações foram apresentadas duas propostas pela comissão de trabalhadores.    

Numa primeira fase, a comissão propôs o pagamento de  2,25 salários por cada 14 meses de trabalho na empresa, uma proposta que  desceu para os 2 salários numa segunda fase. Depois disso, o SITAVA apresentou uma proposta de 1,75 salários e em todos os casos "a TAP recusou as nossas propostas e disse que não  haveria negociações", diz Jorge Lopes.

Fonte oficial da PGA, citada pela Lusa, afirma que "esta medida [despedimento  colectivo] permitiu salvar a Portugália e integrar as duas companhias [TAP  e PGA], de modo a torná-las mais operacionais".          

Segundo informou a fonte da Portugália, foi contratada uma empresa de  "outplacement" (empresa que apoia funcionários em transição), "de modo a  garantir que as pessoas sejam colocadas o mais depressa possível".             

No entanto, o representante da comissão de trabalhadores disse que apenas  estão inscritos nesta empresa 21 funcionários, afirmando que os trabalhadores  vêm esta iniciativa como uma "medida paralela".  

 

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