Luís Coimbra avançou, em entrevista à Lusa, que a concretização do Céu Único Europeu, decidido nas instâncias comunitárias, vai obrigar a NAV a fazer um investimento entre 118 e 120 milhões de euros, para se poder adaptar a nível tecnológico.

O responsável salientou que este investimento será feito "sem necessidade de ir pedir dinheiro ao Estado e só com recurso a autofinanciamento".

No âmbito da concretização do Céu Único, o presidente da NAV disse que a empresa deverá antecipar a criação de postos de trabalho.

"Muito provavelmente, o plano de gestão de recursos humanos que estava preparado vai sofrer uma antecipação de um ano", afirmou, adiantando que, "no total, nos próximos três anos, entre saídas e entradas, andará à volta das 250 pessoas".

No final de 2011, estavam vinculados à NAV 1.004 trabalhadores.

Em 2011, a empresa assegurou investimentos em modernização, inovação e segurança, que rondaram os 7,6 milhões de euros, segundo o relatório e contas.

A NAV fechou o ano passado com um prejuízo de 4,9 milhões de euros, um valor que compara com os 5,2 milhões de euros de lucro registados em 2010.

A Comissão Europeia espera ter o Céu Único Europeu operacional em Dezembro próximo, estimando uma poupança global de mil milhões de euros por ano.