Os trabalhadores da Galp ameaçam voltar à greve em Janeiro. Em causa está, mais uma vez, o não pagamento de um prémio extraordinário de 29,5 milhões de euros indexado aos resultados da empresa e a ausência de informações acerca do plano de investimentos para o sector de refinação da empresa.

Os trabalhadores da Galp ameaçam voltar à greve em Janeiro. Em causa está, mais uma vez, o não pagamento de um prémio extraordinário de 29,5 milhões de euros indexado aos resultados da empresa e a ausência de informações acerca do plano de investimentos para o sector de refinação da empresa, denunciam.

A decisão foi tomada ontem, após uma reunião da comissão de trabalhadores (CT) com a comissão executiva da petrolífera.

Em comunicado, a CT afirma que a comissão liderada por Manuel Ferreira de Oliveira mantém a recusa do pagamento de um bónus de cinco mil euros por trabalhador num ano em que a empresa decidiu distribuir um dividendo extraordinário de 870 milhões de euros pelos accionistas.

"Quanto a investimentos nas Refinarias, informou a comissão executiva que nem sequer sabe quando vai ter lugar reunião do conselho de administração para analisar o assunto", lê-se no comunicado dos trabalhadores.

Recorde-se que os trabalhadores da área de refinação da Galp estiveram em greve nos dias 2 e 3 de Novembro.