Notícia
Trabalhadores da Silopor dão um mês às Finanças para responder a reivindicações
"Os trabalhadores vão continuar a insistir, vão dar agora um tempo para o ministério analisar, mas não estamos disponíveis para esperar mais três ou quatro meses", apontou Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
24 de Junho de 2024 às 16:11
Os trabalhadores da Silopor, reunidos esta segunda-feira em plenário frente ao Ministério das Finanças, em Lisboa, decidiram dar mais um mês ao Governo para resposta às suas reivindicações, disse à Lusa o sindicato.
"Relativamente às carreiras e às situações de precariedade, o que os trabalhadores afirmaram foi, caso daqui por um mês não haja resposta, voltamos ao Ministério das Finanças para exigir resposta", disse à Lusa Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Aquele sindicato tinha pedido uma audiência com o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, mas foi hoje recebido por uma adjunta do secretário de Estado do Tesouro e Finanças, João Silva Lopes, enquanto os trabalhadores estiveram reunidos em plenário, à porta do Ministério.
Os trabalhadores exigem a integração nos quadros da Silopor dos mais de 20 trabalhadores de empresas de trabalho temporário, alguns dos quais a prestar serviço diariamente na Silopor desde 2019, a valorização dos seus salários e carreiras profissionais, através da negociação da atualização do Acordo de Empresa para 2024, e o descongelamento das carreiras profissionais e recuperação do tempo de serviço prestado durante os anos da 'troika'.
Estas reivindicações levaram à realização de uma greve em 31 de janeiro, altura em que o então ministro das Finanças, Fernando Medina, remeteu para o governo seguinte a resolução do problema da empresa pública que está em liquidação há mais de 20 anos.
Segundo o CESP, as Finanças transmitiram hoje que estão a analisar o processo, mas não se comprometeram com um prazo para respostas.
"Os trabalhadores vão continuar a insistir, vão dar agora um tempo para o ministério analisar, mas não estamos disponíveis para esperar mais três ou quatro meses", apontou Célia Lopes.
O sindicato pediu ainda uma reunião com a comissão liquidatária, para esta semana, com o objetivo de abordar questões ligadas à segurança de trabalho e saúde.
Em liquidação desde 2001 por decisão da Comissão Europeia, mas a dar lucro desde 2016, a Silopor pertence ao setor empresarial do Estado e é gerida por uma comissão liquidatária cujo mandato foi prolongado até junho de 2025, a mesma altura em que acaba o contrato de concessão do Porto de Lisboa à empresa.
Em janeiro, Fernando Medina disse que a solução já estava "delineada" e "organizada", mas não adiantou mais detalhes.
"Relativamente às carreiras e às situações de precariedade, o que os trabalhadores afirmaram foi, caso daqui por um mês não haja resposta, voltamos ao Ministério das Finanças para exigir resposta", disse à Lusa Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP).
Os trabalhadores exigem a integração nos quadros da Silopor dos mais de 20 trabalhadores de empresas de trabalho temporário, alguns dos quais a prestar serviço diariamente na Silopor desde 2019, a valorização dos seus salários e carreiras profissionais, através da negociação da atualização do Acordo de Empresa para 2024, e o descongelamento das carreiras profissionais e recuperação do tempo de serviço prestado durante os anos da 'troika'.
Estas reivindicações levaram à realização de uma greve em 31 de janeiro, altura em que o então ministro das Finanças, Fernando Medina, remeteu para o governo seguinte a resolução do problema da empresa pública que está em liquidação há mais de 20 anos.
Segundo o CESP, as Finanças transmitiram hoje que estão a analisar o processo, mas não se comprometeram com um prazo para respostas.
"Os trabalhadores vão continuar a insistir, vão dar agora um tempo para o ministério analisar, mas não estamos disponíveis para esperar mais três ou quatro meses", apontou Célia Lopes.
O sindicato pediu ainda uma reunião com a comissão liquidatária, para esta semana, com o objetivo de abordar questões ligadas à segurança de trabalho e saúde.
Em liquidação desde 2001 por decisão da Comissão Europeia, mas a dar lucro desde 2016, a Silopor pertence ao setor empresarial do Estado e é gerida por uma comissão liquidatária cujo mandato foi prolongado até junho de 2025, a mesma altura em que acaba o contrato de concessão do Porto de Lisboa à empresa.
Em janeiro, Fernando Medina disse que a solução já estava "delineada" e "organizada", mas não adiantou mais detalhes.