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Trabalhadores da Prysmian/Celcat avançam para seis dias de greve
Os trabalhadores da empresa Prysmian/Celcat, em Sintra, vão avançar com uma greve de seis dias, anunciou esta quarta-feira o sindicato, referindo que em causa está a negociação de matérias constantes na proposta de revisão do acordo de empresa para 2019.
"A falta de melhorias nas condições de trabalho, bem como o aumento da exploração sobre os trabalhadores e o crescimento do custo de vida não são compatíveis com a posição da empresa que apenas se propõe a ajustar os salários em 0,5% e a aplicar a tolerância de ponto no dia 20 de dezembro, por ato de gestão", adianta o Sindicato das Indústrias Elétricas Sul e Ilhas (SIESI) em comunicado enviado à Lusa.
Segundo o documento, a empresa "tem condições para ir mais longe na negociação". "Perante este cenário, os trabalhadores não tiveram alternativa e foram forçados a avançar com a marcação de greves para os dias 22, 23, 24, 26, 29 e 30 de abril", acrescenta.
O sindicato explica que a greve vai decorrer no primeiro turno das 00:30 às 02:30 e das 05:30 às 07:30; no segundo turno das 08:30 às 09:30, das 10:30 às 11:30 e das 14:00 às 16:00; e no terceiro turno das 17:00 às 18:00, das 19:00 às 20:00 e das 22:30 às 00:30.
"A greve abrange todos os cerca de 230 trabalhadores da empresa e esperamos uma forte adesão", disse à Lusa Luís Santos, dirigente do SIESI, esclareendo que os trabalhadores tomaram a decisão de avançar para a paralisação depois de um plenário.
A Prysmian/Celcat é uma das maiores empresas de fabrico de fios e cabos e está situada em Morelena, Sintra, distrito de Lisboa.