Notícia
Telecom Itália dá luz verde a oferta do fundo KKR para a sua rede fixa
A informação é avançada pela agência France-Presse, que cita uma fonte próxima do processo.
05 de Novembro de 2023 às 18:36
O Conselho de Administração da Telecom Itália (TIM) deu, este domingo, luz verde à oferta pública de compra da sua rede fixa apresentada pelo fundo de investimento americano KKR, associado ao governo de Giorgia Meloni.
A informação é avançada pela agência France-Presse, que cita uma fonte próxima do processo.
Com a decisão, o grupo italiano desafia o principal acionista, o gigante francês da comunicação social Vivendi, que se opõe à venda da rede e considera a oferta da KKR insuficiente.
O valor da oferta do fundo para a rede varia entre os 20 e os 23 mil milhões de euros, sujeito a determinadas condições, incluindo cerca de dez mil milhões de euros de dívida.
A proposta fica longe das expectativas da Vivendi, o maior acionista da TIM com uma participação de 23,75%, que apostava em 31 mil milhões de euros.
Após uma primeira sessão de quase oito horas na sexta-feira e uma reunião informal no sábado, o Conselho de Administração da TIM realizou uma nova maratona hoje, antes da votação.
O fundo americano KKR encontrou um grande aliado, o Governo italiano, que pretende assumir uma participação de até 20% na rede fixa, para influenciar as escolhas de uma infraestrutura considerada estratégica.
A Vivendi disse que estava preparada para tomar medidas legais se a oferta da KKR fosse aprovada sem ser submetida a uma assembleia geral extraordinária de acionistas.
O presidente executivo (CEO) da Telecom Italia, Pietro Labriola, apresentou em junho de 2022 um plano estratégico focado na divisão entre as atividades de serviços e a rede fixa, colocada à venda para reduzir o elevado endividamento do grupo.
A informação é avançada pela agência France-Presse, que cita uma fonte próxima do processo.
O valor da oferta do fundo para a rede varia entre os 20 e os 23 mil milhões de euros, sujeito a determinadas condições, incluindo cerca de dez mil milhões de euros de dívida.
A proposta fica longe das expectativas da Vivendi, o maior acionista da TIM com uma participação de 23,75%, que apostava em 31 mil milhões de euros.
Após uma primeira sessão de quase oito horas na sexta-feira e uma reunião informal no sábado, o Conselho de Administração da TIM realizou uma nova maratona hoje, antes da votação.
O fundo americano KKR encontrou um grande aliado, o Governo italiano, que pretende assumir uma participação de até 20% na rede fixa, para influenciar as escolhas de uma infraestrutura considerada estratégica.
A Vivendi disse que estava preparada para tomar medidas legais se a oferta da KKR fosse aprovada sem ser submetida a uma assembleia geral extraordinária de acionistas.
O presidente executivo (CEO) da Telecom Italia, Pietro Labriola, apresentou em junho de 2022 um plano estratégico focado na divisão entre as atividades de serviços e a rede fixa, colocada à venda para reduzir o elevado endividamento do grupo.