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Taxa de juro no crédito à habitação volta a descer

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo quinto mês. A prestação média ficou em 403 euros.

No domínio do crédito à habitação, os planos do atual Governo passam pela criação de uma garantia pública parcial para jovens.
João Cortesão
Negócios jng@negocios.pt 19 de Abril de 2024 às 11:24
A taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação — uma média ponderada do custo de financiamento — reduziu "pelo segundo mês consecutivo" em março, para 4,613%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta sexta-feira. Está em causa uma descida de 2,8 pontos base face a fevereiro, em que foi registado uma taxa de 4,641%.

Estas descidas, que acompanham o abrandamento da inflação e as perspetivas sobre as taxas de juro do Banco Central Europeu, acontecem depois de em janeiro ter sido alcançado um pico máximo de 15 anos, desde 2009.

No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, "a taxa de juro desceu pelo quinto mês, passando de 4,197% em fevereiro para 4,000% em março", com a prestação média a ficar em 403 euros (o mesmo valor de fevereiro e 72 euros acima de março do ano passado).

"Do valor da prestação, 247 euros (61%) correspondem a pagamento de juros e 156 euros (39%) a capital amortizado", indica o INE, enquanto há um ano, os juros representavam 45% do valor médio da prestação (331 euros).

O valor médio da prestação nos contratos celebrados nos últimos três meses desceu, em março, nove euros face ao mês anterior, para 619 euros, uma subida de 7,5% face ao mês homólogo.

Já o capital médio que estava em dívida nos créditos à habitação teve um aumento de 233 euros, para 65.391 euros.
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