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Taxa de desemprego volta a recuar para os 6,5% em março

Nível de emprego tornou também a subir, segundo as estimativas provisórias do INE. Há agora mais 61 mil pessoas empregadas do que no final de 2023.

O subsídio de desemprego pode ser cortado se não forem cumpridas obrigações. Mas também há recursos.
João Cortesão
02 de Maio de 2024 às 11:44
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Após alguma deterioração, com aumento da população desempregada ao longo dos meses anteriores, o mercado de trabalho voltou a mostrar-se positivo na generalidade dos indicadores em março, com a taxa de desemprego a recuar e uma nova subida na população empregada.

De acordo com os dados provisórios das estimativas mensais de emprego e desemprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), a população desempregada terá diminuído para 346,5 mil indivíduos em março, com a taxa de desemprego a fixar-se nos 6,5%. Em fevereiro, nos dados definitivos para esse mês agora apurados, a taxa de desemprego tinha subido aos 6,6%.

Entre a população jovem, dos 16 a 24 anos, registou-se também uma ligeira descida mensal no número de desempregados, para 85 mil. A taxa de desemprego jovem teve uma pequena diminuição, de 0,1 pontos percentuais, mantendo-se ainda assim elevada, nos 22,3%.

Depois de uma ligeira diminuição ocorrida em fevereiro, a população empregada terá voltado a crescer em março, acima dos cinco milhões de pessoas (5.013,9 mil), nos dados ajustados de sazonalidade. Há agora mais 61 mil indivíduos empregados do que no final do ano passado.

A taxa de subutilização do trabalho, entretanto, manteve-se nos 11,4%. O indicador que contabiliza população desempregada, trabalhadores em tempo parcial que procuram horários completos, assim como inativos desencorajados da procura de emprego ou impedidos temporariamente de o procurarem, abrangia em março um universo de 624,3 mil pessoas (menos 5,2 mil do que em dezembro último). 
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