Notícia
Carlos Moedas responsabiliza PS por resultado negativo da autarquia em 2023
O autarca reagia, à margem de uma visita à Feira do Livro de Buenos Aires (onde Lisboa é a cidade convidada), à notícia de que a Câmara Municipal de Lisboa terminou 2023 com um resultado líquido negativo, no valor de 18,59 milhões de euros.
01 de Maio de 2024 às 23:32
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, acusou esta quarta-feira o Partido Socialista de ser o responsável pelo resultado líquido negativo da autarquia, por bloquear a compra e venda de património, um instrumento que anteriormente sempre esteve disponível.
"Foi o ano em que tivemos maior execução em termos de orçamento. O que é que isso quer dizer? Quer dizer que aquilo que se prometeu gastou-se e conseguiu-se investir. E isso é a primeira vez. Mais de mil milhões que conseguimos ter em termos de execução, que é muito importante", afirmou Carlos Moedas.
O autarca reagia, à margem de uma visita à Feira do Livro de Buenos Aires (onde Lisboa é a cidade convidada), à notícia de que a Câmara Municipal de Lisboa terminou 2023 com um resultado líquido negativo, no valor de 18,59 milhões de euros.
"Àqueles que dizem que houve resultado líquido inferior, deve-se perguntar por que aconteceu. Acontece porque o Partido Socialista (PS), desde o início, bloqueia um instrumento essencial para o presidente da Câmara, que é fazer compras e vendas de património", disse o autarca.
Carlos Moedas afirmou que bloquear qualquer compra ou venda de património tem efeito no saldo de gerência da câmara.
"Este bloqueio constante do PS à gestão da câmara tem este efeito. O PS é que tem de justificar por que é que não permite ao presidente da Câmara ter um instrumento que todos os presidentes anteriores tiveram, que é um instrumento normal de compra e venda de património. Ao não me deixar usar esse instrumento, temos aqui a causa daquilo que é este resultado líquido", frisou.
Não obstante, Carlos Moedas fez questão de salientar que o que foi feito em termos de investimento "nunca aconteceu na História de Lisboa", com 560 milhões assinados na União Europeia, "que faz com que tenha de investir 200 milhões de capitais próprios da câmara".
"O que mostra é que eu tenho muito orgulho neste resultado, porque nós conseguimos fazer investimentos que até agora nunca tinham sido feitos. Eu não estou a gerir a câmara para a política, eu estou a gerir a câmara para as pessoas. Consegui investir mais do que os outros e executar mais do que os outros e isto é o resultado de trabalhar para os outros", considerou, deixando um apelo ao PS para que olhe para a gestão que sempre teve e deixe governar, que é esse também o papel da oposição.
Questionado sobre a demissão de Pedro Costa da presidência da Junta de Freguesia de Campo de Ourique e das declarações que fez na Assembleia Municipal, segundo as quais a câmara faz "o menos possível" e mostra "indisponibilidade para resolver problemas da cidade", Carlos Moedas limitou-se a responder que Pedro Costa tem é de se justificar perante quem o elegeu.
"Os presidentes das juntas de freguesia são eleitos pelas pessoas e quem se demite dos mandatos tem de se justificar às pessoas. É a elas que tem de se justificar por que se demitiu", afirmou, acrescentando já ter falado com Hugo Vieira da Silva, que substitui Pedro Costa no cargo.
"Foi o ano em que tivemos maior execução em termos de orçamento. O que é que isso quer dizer? Quer dizer que aquilo que se prometeu gastou-se e conseguiu-se investir. E isso é a primeira vez. Mais de mil milhões que conseguimos ter em termos de execução, que é muito importante", afirmou Carlos Moedas.
"Àqueles que dizem que houve resultado líquido inferior, deve-se perguntar por que aconteceu. Acontece porque o Partido Socialista (PS), desde o início, bloqueia um instrumento essencial para o presidente da Câmara, que é fazer compras e vendas de património", disse o autarca.
Carlos Moedas afirmou que bloquear qualquer compra ou venda de património tem efeito no saldo de gerência da câmara.
"Este bloqueio constante do PS à gestão da câmara tem este efeito. O PS é que tem de justificar por que é que não permite ao presidente da Câmara ter um instrumento que todos os presidentes anteriores tiveram, que é um instrumento normal de compra e venda de património. Ao não me deixar usar esse instrumento, temos aqui a causa daquilo que é este resultado líquido", frisou.
Não obstante, Carlos Moedas fez questão de salientar que o que foi feito em termos de investimento "nunca aconteceu na História de Lisboa", com 560 milhões assinados na União Europeia, "que faz com que tenha de investir 200 milhões de capitais próprios da câmara".
"O que mostra é que eu tenho muito orgulho neste resultado, porque nós conseguimos fazer investimentos que até agora nunca tinham sido feitos. Eu não estou a gerir a câmara para a política, eu estou a gerir a câmara para as pessoas. Consegui investir mais do que os outros e executar mais do que os outros e isto é o resultado de trabalhar para os outros", considerou, deixando um apelo ao PS para que olhe para a gestão que sempre teve e deixe governar, que é esse também o papel da oposição.
Questionado sobre a demissão de Pedro Costa da presidência da Junta de Freguesia de Campo de Ourique e das declarações que fez na Assembleia Municipal, segundo as quais a câmara faz "o menos possível" e mostra "indisponibilidade para resolver problemas da cidade", Carlos Moedas limitou-se a responder que Pedro Costa tem é de se justificar perante quem o elegeu.
"Os presidentes das juntas de freguesia são eleitos pelas pessoas e quem se demite dos mandatos tem de se justificar às pessoas. É a elas que tem de se justificar por que se demitiu", afirmou, acrescentando já ter falado com Hugo Vieira da Silva, que substitui Pedro Costa no cargo.