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Tavares diz M-real desclassificada do concurso da Portucel

A proposta da Cofina/Lecta foi a única a cumprir os requisitos do concurso público, sendo que a oferta da M-real «nem foi classificada», porque obrigaria a uma oferta pública de aquisição (OPA), disse Carlos Tavares, ministro da Economia.

08 de Outubro de 2003 às 16:24
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A proposta da Cofina/Lecta foi a única a cumprir os requisitos do concurso público, sendo que a oferta da M-real «nem foi classificada», porque obrigaria a uma oferta pública de aquisição (OPA), disse Carlos Tavares, ministro da Economia.

A oferta de 50% dos activos da Lecta e 50% das florestas das Celuloses do Caima, avaliados em 400 milhões de euros foi a única a cumprir os requisitos do concurso público. A proposta da M-real nem foi classificada porque não garantia uma das condições definidas na privatização, a de que o vencedor ficasse numa posição minoritária na Portucel, destacou a mesma fonte.

O ministro sugere que o consórcio Cofina/Lecta sairá vencedor do concurso.

A M-real, acrescenta Carlos Tavares, propunha um acordo parassocial com a Portucel SGPS, a maior accionista da Portucel, que implicava uma concertação de posições e obrigaria ao lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a empresa.

A proposta da Cofina/Lecta permite fortalecer a Portucel, segundo o ministro, ao significar a entrada num segmento novo de mercado, o do papel revestido. Carlos Tavares defendeu ainda a decisão da administração da Portucel de promover a aquisição do restantes 50% do capital da Lecta, na medida em que permite tornar portugueses activos estrangeiros.

As acções da Portucel cotavam inalteradas nos 1,32 euros, enquanto a Sonae cotavam nos 0,57 euros, a subir 1,79%. A Cofina seguia a subir 1,67% para os 2,43 euros.

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