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Ministro confiante na estabilidade na Portucel
O Estado está determinado em reduzir a sua posição na Portucel através do concurso de privatização em curso, estando confiante que este acabará por vingar já que a sua bondade é inequívoca, disse à «Reuters», Carlos Tavares.
O Estado está determinado em reduzir a sua posição na Portucel através do concurso de privatização em curso, estando confiante que este acabará por vingar já que a sua bondade é inequívoca, disse à «Reuters», Carlos Tavares, ministro da Economia.
O ministro de Economia lembra que a proposta da Cofina/Lecta «reuniu o consenso de todas as entidades envolvidas - consultores, bancos de investimento, técnicos da Portucel - e que, segundo todas as análises apresentadas, valoriza a empresa e é boa para os accionistas».
Nesse sentido, Tavares avança que será essa proposta, sugerindo o consórcio Cofina/Lecta como vencedor do concurso de privatização. «Essa é a proposta que vai ser levada à AG e os accionistas decidirão. O Estado está determinado e pretende reduzir a sua posição na Portucel. Para já, (o Estado) está nesta via e confiamos que é esta que vai vingar», disse Carlos Tavares à «Reuters».
O ministro está confiante que esta «é uma boa oportunidade para a estratégia de internacionalização» da papeleira.
Esta AG tem sido envolta em polémica, uma vez que a Sonae discordou com o modelo de privatização, que praticamente a exclui de participar no concurso. A empresa de Belmiro de Azevedo poderá bloquear a entrada do novo parceiro na Portucel, escolhido na privatização com uma minoria de bloqueio de 33,33%. A Sonae vendeu, na semana passada, cerca de 5% da sua posição na Portucel à sociedade Lunimo e à Cajastur, operação que é vista como uma forma de ultrapassar a blindagem de estatutos que limitam os direitos de voto a 25%, participação que a Sonae passou a controlar, após as vendas.