A TAP-Air de Portugal precisa continuar a cortar custos para concretizar os objectivos de lucros para este ano. Para isso, Fernando Pinto, líder executivo da transportadora, pede mais rigor e determinação.

A transportadora aérea nacional passou meses difíceis nos meses de Março e Abril, assegurou Fernando Pinto, no editorial do «Jornal da TAP» de Outubro, mas a partir daí, o grupo intensificou «a nossa luta rigorosa de recuperação dos resultados, actuando sempre na equação proveitos/custos».

Neste contexto, Pinto admite que a transportadora está longe dos resultados positivos, mas ainda acredita que seja possível alcançá-los.

«Assim, temos que ser cada vez mais rigorosos, actuando com determinação sobre os custos», revela Fernando Pinto.

A empresa precisa actuar sobre os custos, visto que as receitas estão a sofrer da pressão da concorrência, «fruto da ofensiva das low cost», diz Pinto.

Os custos estão, no entanto, melhor do que o orçamentado.

Os custos de exploração nos primeiros oito meses do corrente ano situaram-se em 694,355 milhões de euros. Este resultado foi 7,9% melhor do que o orçamentado.

Os resultados líquidos, em Agosto, foram de 25,897 milhões de euros, mais 13,4% do que em Agosto de 2002