A TAP registou um resultado líquido de 7,3 milhões de euros em 2006, valor que compara com prejuízos de 9,9 milhões de euros no ano passado e os lucros de 8,6 milhões conseguidos em 2004. Em comparação com os compromissos assumidos com o Governo, ao nível dos contratos por objectivos, a administração liderada por Fernando Pinto superou largamente os lucros de 4 milhões de euros pedidos por Mário Lino.

O total de passageiros transportados pela companhia aérea portuguesa cresceu 8% face a 2005, para os 6,9 milhões, fruto tanto do aumento da oferta da TAP em termos de assentos por quilómetro, que cresceu 15,1% face a 2005, assim como ao aumento da procura, que cresceu 15,7% em termos de capacidade utilizada.

Os proveitos da companhia provenientes das vendas de passagens cresceram 22% para 1,338 mil milhões de euros, a maior parte dos quais vindos de países da União Europeia que não Portugal. Os passageiros oriundos do Brasil foram responsáveis por 14,6% das receitas provenientes da venda de passagens da companhia portuguesa.

Além do crescimento dos proveitos de vendas, a TAP viu as receitas de serviços a terceiros do seu ramo de manutenção e engenharia crescer 11,1% para 117,6 milhões de euros em 2006, e as receitas do transporte de carga crescer quase 30% para 93,4 milhões.

No total a TAP realizou proveitos de 1,65 mil milhões de euros, mais 21,7% do que os 1,35 mil milhões conseguidos em 2005. Deste total, 1,05 mil milhões das receitas da companhia portuguesa foram gerados no exterior. "É um contributo significativo para a economia portuguesa", referiu mesmo Michael Connoly, administrador da TAP, durante a apresentação dos resultados.

Ao nível dos combustíveis, a TAP viu estes custos crescerem 14,6% para os 373,7 milhões de euros. O EBITDAR – "Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation, Amortization and Rent" – da companhia atingiu os 183,6 milhões, valor que compara com os 113,8 milhões do exercício de 2005.