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TAP admite chegar aos mil milhões de endividamento com investimentos

O presidente da TAP, Fernando Pinto, admite incrementar o endividamento da empresa até aos mil milhões de euros, em consequência dos investimentos que está a fazer na renovação da frota da companhia aérea.

08 de Junho de 2007 às 07:33
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O presidente da TAP, Fernando Pinto, admite incrementar o endividamento da empresa até aos mil milhões de euros, em consequência dos investimentos que está a fazer na renovação da frota da companhia aérea.

"Admitimos regressar aos mil milhões de euros de endividamento, com o aumento dos investimentos", disse Fernando Pinto, em entrevista à SIC Notícias, em Vancouver, a propósito da sua nomeação para presidente da IATA.

O presidente da maior companhia aérea nacional recorda que o endividamento caiu para metade, enquanto os proveitos estão a acrescer a ritmos de 60%.

De acordo com as últimas previsões, reveladas publicamente, a companhia ficará, em 2015, com uma dívida de 951,2 milhões de euros, equivalente à dívida de 2001.

Entre 2007 e 2008, anos de renovação da frota, a dívida situar-se-ia entre os 524,2 e os 670,7 milhões de euros, de acordo com o publicado na empresa nacional.

Em entrevista à SIC Notícias, Fernando Pinto, em termos de renovação de frota mostrou-se muito satisfeito com a aquisição dos novos três aviões Airbus A 330 à Austrian Airlines, onde estiveram a concurso mais de 60 companhias.

O presidente da TAP confessa que já reservou mais uma unidade de médio curso e prevê ter mais outra.

No que concerne à privatização da empresa, Fernando Pinto reitera a necessidade de entrada de capitais na companhia, acrescentando que "este é o caminho natural", recordando que "a TAP já tem uma gestão privatizada e temos independência para fazer o nosso trabalho, não esquecendo as metas, claro".

A privatização da TAP está agendada para 2008 e Fernando Pinto remete quaisquer esclarecimentos adicionais para a tutela.

E poucos dias depois de ter recebido "luz verde" da Autoridade da Concorrência para adquirir a Portugália, Fernando Pinto reitera que o objectivo da TAP "é fazer um serviço diferenciado com as duas empresas", dizendo que o maior ganho desta união é "termos um plano único de rotas esse é o grande ganho".

O presidente da TAP contínua sem avançar quais serão as consequências desta união, nomeadamente ao nível dos eventuais cortes de postos de trabalho. "Vamos analisar de forma responsável como fizemos com a TAP". Fernando Pinto recorda que desde que assumiu a companhia, a redução de postos de trabalho foi na ordem dos 10%, contando agora com seis mil colaboradores.

"Não imagino mais redução, até pelo contrário vamos aumentar porque vamos ter mais aviões", diz.

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