Notícia
Taiwan com interesse na privatização da TAP e outras empresas portuguesas
As empresas de Taiwan têm interesse em participar na privatização da TAP e de outras empresas portuguesas.
28 de Março de 2011 às 08:05
As empresas de Taiwan têm interesse em participar na privatização da TAP e de outras empresas portuguesas, num processo de aproximação comercial entre Portugal e Taipé, disse em entrevista à agência Lusa o representante taiwanês em Lisboa.
Diego Lin Chou afirmou que a necessidade da expansão das empresas de Taiwan as leva a olhar para Portugal - e para as empresas portuguesas a privatizar - como um destino natural, mas que é preciso que os investidores taiwaneses saibam das oportunidades na economia portuguesa.
"As empresas de Taiwan têm de fazer frente à concorrência internacional, de empresas de outros países. Por isso têm de melhorar a sua capacidade competitiva. Com esse pensamento, se têm lucros, se têm rendimentos, com certeza que querem participar na privatização da TAP e de outras empresas estatais, mas o Governo [português] tem de fornecer informações", disse em entrevista à agência Lusa o chefe do Centro Económico e Cultural de Taiwan em Portugal.
"Se Portugal tem projectos de privatização, com certeza que têm interesse. Mas há que fazer promoção. Por exemplo, se a TAP me fornecer informação, eu tenho todo o prazer em as enviar, através de canal oficial, ao nosso governo, ou também a empresas", acrescentou Diego Lin Chou.
O responsável destacou ainda as biotecnologias, as energias renováveis ou as novas tecnologias de informação como os principais sectores potenciais de investimento de empresas taiwanesas em Portugal.
Portugal, que estabeleceu em 1979 relações diplomáticas com a República Popular da China, não reconhece Taiwan - que Pequim considera como uma província separatista - e não tem por isso relações diplomáticas ou económicas com a administração taiwanesa, algo que Diego Lin Chou gostaria de ver mudar, pelo menos na vertente comercial.
O responsável admitiu mesmo que Taiwan poderia comprar dívida pública portuguesa, caso o executivo taiwanês conhecesse melhor as circunstâncias portuguesas.
"Se o nosso governo tivesse mais contactos, relações mais estreitas com Portugal, isso ajudaria muito a melhorar a vontade de estudar com mais interesse e seriedade a possibilidade de comprar dívida", disse Diego Lin Chou.
O representante de Taiwan prometeu ainda andar por todos os distritos portugueses para se reunir com dirigentes empresariais e para apresentar aos empresários oportunidades de negócio em Taiwan, fornecer informações comerciais e de oportunidades de exportação. "Portugal tem coisas muito boas para exportar a Taiwan e condições muito boas para atrair investimentos taiwanês, e Taiwan tem capacidade de fazer investimento", afirmou. "Temos, por exemplo, interesse em desenvolver o carro eléctrico.
Em Taiwan temos que importar 99 por cento do nosso petróleo (...), por isso o carro eléctrico é uma tendência é também uma preocupação do nosso governo", acrescentou Diego Lin Chou.
Quanto a outros sectores exportadores que podem singrar no mercado de Taiwan, Diego Lin Chou apontou as pedras ornamentais, o vinho português -- "ainda desconhecido no mercado taiwanês" -- o calçado ou os móveis.
Diego Lin Chou afirmou que a necessidade da expansão das empresas de Taiwan as leva a olhar para Portugal - e para as empresas portuguesas a privatizar - como um destino natural, mas que é preciso que os investidores taiwaneses saibam das oportunidades na economia portuguesa.
"Se Portugal tem projectos de privatização, com certeza que têm interesse. Mas há que fazer promoção. Por exemplo, se a TAP me fornecer informação, eu tenho todo o prazer em as enviar, através de canal oficial, ao nosso governo, ou também a empresas", acrescentou Diego Lin Chou.
O responsável destacou ainda as biotecnologias, as energias renováveis ou as novas tecnologias de informação como os principais sectores potenciais de investimento de empresas taiwanesas em Portugal.
Portugal, que estabeleceu em 1979 relações diplomáticas com a República Popular da China, não reconhece Taiwan - que Pequim considera como uma província separatista - e não tem por isso relações diplomáticas ou económicas com a administração taiwanesa, algo que Diego Lin Chou gostaria de ver mudar, pelo menos na vertente comercial.
O responsável admitiu mesmo que Taiwan poderia comprar dívida pública portuguesa, caso o executivo taiwanês conhecesse melhor as circunstâncias portuguesas.
"Se o nosso governo tivesse mais contactos, relações mais estreitas com Portugal, isso ajudaria muito a melhorar a vontade de estudar com mais interesse e seriedade a possibilidade de comprar dívida", disse Diego Lin Chou.
O representante de Taiwan prometeu ainda andar por todos os distritos portugueses para se reunir com dirigentes empresariais e para apresentar aos empresários oportunidades de negócio em Taiwan, fornecer informações comerciais e de oportunidades de exportação. "Portugal tem coisas muito boas para exportar a Taiwan e condições muito boas para atrair investimentos taiwanês, e Taiwan tem capacidade de fazer investimento", afirmou. "Temos, por exemplo, interesse em desenvolver o carro eléctrico.
Em Taiwan temos que importar 99 por cento do nosso petróleo (...), por isso o carro eléctrico é uma tendência é também uma preocupação do nosso governo", acrescentou Diego Lin Chou.
Quanto a outros sectores exportadores que podem singrar no mercado de Taiwan, Diego Lin Chou apontou as pedras ornamentais, o vinho português -- "ainda desconhecido no mercado taiwanês" -- o calçado ou os móveis.