A Swatch, a maior fabricante de relógios do mundo, aumentou os lucros em 17% no primeiro semestre, com a procura de produtos de luxos a recuperar nos Estados Unidos e na Ásia, incluindo marcas como a Omega e a Breguet.

Os resultados líquidos ascenderam aos 217 milhões de francos suíços (140,74 milhões de euros) face aos 186 milhões de francos (120,64 milhões de euros) registados em período homólogo, anunciou hoje a empresa em comunicado.

Estes resultados ficaram abaixo do esperado pelos analistas consultados pela Bloomberg que apontavam para lucros na ordem dos 221 milhões de francos suíços (143,34 milhões de euros).

As vendas avançaram 8,6% para 1,97 mil milhões de francos (1,28 mil milhões de euros).

O aumento da procura por produtos de luxo como os relógios Omega Seamaster (no valor de 3,1 mil francos suíços ou 2,01 mil euros) está a ajudara a Swatch a ganhar posição de mercado face aos seus concorrentes como a Compagnie Financiére Richemont.

O presidente executivo, Nick Hayek Jr, está a investir 150 milhões de francos suíços (97,29 milhões de euros) para abrir uma loja em Tóquio e impulsionar as vendas no mercado japonês. A Swatch tem o Japão como segundo maior mercado de vendas.

A Swatch permanece «confiante em relação ao segundo semestre do ano», apesar de no ano passado ter sido mais «forte», avançaram os responsáveis no comunicado. O consumo na Europa «estabilizou», de acordo com a mesma fonte.

As acções da Swatch valorizavam 1,1% para 31,8 francos suíços (20,62 euros).