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Sumol Compal tem novo CEO. Diogo Dias substitui Duarte Pinto
Duarte Pinto, que exercia o cargo há 15 anos, foi nomeado vice-presidente do conselho de administração da "holding" com responsabilidade pela área de estratégia. Diogo Dias sobe à presidência da comissão executiva da Sumol Compal Marcas.
O conselho de administração da Sumol Compal nomeou Duarte Pinto para a vice-presidência da "holding", com responsabilidade pela estratégia, sendo "rendido" no cargo de CEO da Sumol Compal Marcas por Diogo Dias.
Em comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, a empresa diz que "estas alterações visam renovar e ajustar o funcionamento dos respetivos conselhos de administração, no sentido de reforçar a sua capacidade para endereçar com sucesso os desafios futuros, num contexto externo em transformação acelerado".
Até ao final do mandato, Duarte Pinto manter-se-á como vice-presidente da comissão executiva da Sumol Compal Marcas, a qual liderou nos últimos 15 anos, um cargo que acumulará com a vice-presidência do conselho de administração da "holding".
A mexida leva à promoção de Diogo Dias que faz parte da "casa" desde 1998. Licenciado em Gestão de Empresas pela Universidade Católica desempenhou diversos cargos de gestão, direção e de administração ao longo dos últimos 26 anos na empresa onde era já vice-presidente da comissão executiva da Sumol Compal Marcas e administrador da "holding".
A Sumol Compal chama a si o título do maior grupo económico de bebidas não alcoólicas em Portugal desde 2009, ano da fusão das duas empresas nacionais. Com cinco unidades industriais (quatro em Portugal e uma em Moçambique) 32 mil toneladas de fruta processada anualmente e mais de 40 linhas de enchimento, a empresa exporta atualmente para mais de 50 países, contando com um portefólio de 16 marcas divididas por seis segmentos (sumos e néctares, bebidas refrescantes, águas, snacks, vegetais e bebidas de baixo teor alcoólico).
Em 2023 a Sumol Compal faturou quase 372 milhões de euros, após um crescimento na ordem dos 10%, e espera elevar o volume de negócios ao patamar dos 400 milhões de euros em 2024, o que significará antecipar num ano a meta do plano estratégico, como adiantou, em entrevista ao Negócios, em julho, Duarte Pinto.