O resultado líquido da Sonae Sierra desceu para 12,5 milhões de euros, nos primeiros três meses do ano, de acordo com a informação enviada para a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O EBITDA da empresa caiu 5% para 28,8 milhões de euros, num período em que os proveitos directos dos investimentos caíram 3% para 54,86 milhões de euros. Já os custos directos dos investimentos estabilizaram nos 26,01 milhões de euros.

Fernando Guedes de Oliveira, CEO da empresa, citado no comunicado, realça que o “resultado operacional manteve-se face ao igual período de 2012 se excluirmos o efeito da venda de quatro dos nossos activos em finais de 2012. Conseguimos minimizar os efeitos da austeridade na quebra de vendas dos lojistas na Europa ao mesmo tempo que mantemos um crescimento sustentado no Brasil. Destaco ainda o crescimento da nossa actividade de prestação de serviços a terceiros, nomeadamente em mercados emergentes, assim como o trabalho desenvolvido para a inauguração de três novos centros ainda este ano.”

A empresa adianta que as vendas dos lojistas dos espaços geridos pela Sonae Sierra diminuíram “3,6% numa base comparável face ao período homólogo de 2012. Pelo contrário, o Brasil registou uma subida nas vendas de 5,4% (em moeda local), numa base comparável face a igual período de 2012.”

A taxa de ocupação dos espaços geridos pela Sonae Sierra registou uma redução de 0,7% para 95,3%, com a empresa a justificar esta redução essencialmente com a “insolvência da Socorama, situação que conduziu ao encerramento dos cinemas daquela distribuidora em Portugal.”