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Sonae Sierra alcançou poupança ambiental de 8,7 milhões em 2011

As medidas para aumentar a eficiência energética, reduzir o consumo de água e reciclar mais material nos 51 centros comerciais e nos escritórios da empresa permitiram a redução dos custos operacionais e onerar menos os lojistas.

18 de Maio de 2012 às 19:52
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De acordo com a informação disponibilizada ao Negócios por Elsa Monteiro, directora de sustentabilidade da Sonae Sierra, a maior fatia foi alcançado com a melhoria da eficiência energética, que permitiu baixar o consumo em 100.000 kWh ao longo do último ano. Equivaleu a uma poupança de 7,3 milhões de euros em custos “que maioritariamente são pagos pelos lojistas”.

Só nos 21 ‘shoppings’ portugueses que a empresa detém, onde os custos operacionais ascenderam a 95,6 milhões de euros, face ao ano anterior houve uma redução de 4% no consumo de energia. E foram reduzidas em 29% as emissões de Gases com Efeitos de Estufa por metro quadrado de área bruta locável.

Outro parâmetro em que Portugal pontua bem – no caso, até melhor do que a média global – é na taxa de reciclagem, que atingiu 57% no ano passado (mais dois pontos do que tinha registado em 2010), e acima dos 53% obtidos no conjunto dos empreendimentos. Contas feitas, ao evitar que quase 17 mil toneladas de resíduos fossem enviadas para aterro, a empresa evitou custos na ordem dos 600 mil euros.

Finalmente, mais 815 mil euros deixaram de pesar nos custos operacionais devido à poupança de 212 milhões de litros de água. Desde 2003, garantiu a mesma fonte, houve uma redução de consumo em 12%. Em Portugal, a melhor performance foi do GuimarãeShopping (12 litros por visitante).

Absentismo em quebra

Comentando os resultados obtidos pela Sonae Sierra ao nível da sustentabilidade, Elsa Monteiro congratulou-se também com a taxa de satisfação dos lojistas (4,6 numa escala de 1 a 6) e com o aumento da taxa de ocupação global nos centros comerciais para 96,7%, num ano de “condições desafiantes no sector do retalho em muitos dos mercados onde opera”.

Nos últimos anos, a empresa tem igualmente actuado ao nível da redução dos riscos potenciais, desde a obstrução das vias de emergência à formação em condução segura dos colaboradores, e também da prevenção no que toca aos comportamentos individuais, que são responsáveis por 96% dos acidentes.

Factores citados pela directora de sustentabilidade da empresa para justificar a redução de 84% do total de dias de absentismo e uma descida superior a 90% dos dias de absentismo por trabalhador nos últimos seis anos. De 2010 para 2011, a taxa de absentismo (horas de ausência / total de tempo trabalhado) voltou a cair de 0,03 para 0,02.

Questionada pelo Negócios sobre o montante gasto anualmente para corrigir falhas e melhorar o desempenho dos edifícios que já estão em funcionamento, Elsa Monteiro respondeu que não há um orçamento exacto para esse fim. Mas indicou que, no que toca aos novos centros comerciais, o cumprimento dos “standards” fixados pela empresa exige “um aumento de 3,5% nos custos”.

Além dos 51 centros comerciais, com cerca de dois milhões de metros quadrados de área bruta locável, a Sonae Sierra tem três projectos em construção e outros seis novos projectos em diferentes fases de desenvolvimento em Portugal, na Alemanha, na Grécia, na Roménia e no Brasil.

As vendas dos lojistas nos ‘shoppings’ caíram 0,2% em 2011, informou em Março a empresa, que lucrou 9,7 milhões de euros em 2011, mais 12% do que no ano anterior. Já no primeiro trimestre deste ano, a empresa liderada por Fernando Guedes de Oliveira apresentou lucros de 13 milhões de euros, uma variação homóloga positiva de 25%.
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