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Sonae Sierra poupa 24,5 milhões de euros com "cortes" de luz e água
O relatório económico, ambiental e social da Sonae Sierra estima o volume de poupanças alcançadas com medidas de eficiência energética nos centros comerciais, onde o número de acidentes também baixou 10% em 2017.
A implementação de medidas de eficiência energética permitiu à Sonae Sierra evitar 24,5 milhões em custos operacionais durante o ano de 2017, segundo os cálculos divulgados esta segunda-feira, 23 de Abril, pela empresa proprietária de 46 centros comerciais, que sobem para 81 na soma dos projectos que gerem e/ou comercializam.
Face a 2016, por cada metro quadrado no portefólio detido, a empresa liderada por Fernando Guedes de Oliveira registou uma redução de 2,4% no consumo de electricidade. Por outro lado, o consumo de água por visitante baixou 2,6% no ano passado. A dona do Colombo ou do NorteShopping contabiliza ainda um corte de 10% no número de "acidentes com assistência médica e acidentes graves" por milhão de pessoas nos centros comerciais.
Em 2017, a Sonae Sierra registou lucros de 110 milhões de euros, uma queda de 39% face aos 181,2 milhões do ano precedente. Quando informou a CMVM, a 13 de Março, a empresa que gere quatro fundos imobiliários e que tem actualmente 14 projectos em desenvolvimento justificou este decréscimo com o "menor valor criado nas propriedades de investimento".
Disparam resíduos para reciclagem
Numa comparação em que recorre a um ponto de referência mais longínquo, a empresa do grupo Sonae aponta para um aumento de eficiência de 23% ao nível da utilização de água e de 47% no consumo de electricidade desde 2003. E desde 2002, garante ainda, "a percentagem de resíduos reciclados aumentou 239% e os resíduos enviados para aterro diminuíram 68%".
Com escritórios em 12 países, a Sonae Sierra fornece serviços em geografias como Portugal, Alemanha, Argélia, Brasil, Colômbia, Eslováquia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos, Roménia, Rússia, Tunísia e Turquia. Poucos dias depois de ganhar cinco novos shoppings argelinos e turcos, no final de Fevereiro anunciou que vai participar num investimento de 200 milhões em Itália, numa parceria com a Impresa Pizzarotti, parcialmente financiado por um conjunto de instituições financeiras representadas pelo UniCredit, pelo Banca IMI e pelo Banco BPM.