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Sonae Capital regressa aos lucros em 2016 e supera previsões

A empresa liderada por Cláudia Azevedo reportou lucros de 17,59 milhões de euros em 2016, contra um prejuízo de 290 mil euros no ano precedente. Este resultado líquido ficou acima do estimado pelo CaixaBI.

Bruno Simão
23 de Fevereiro de 2017 às 22:14
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A Sonae Capital registou um resultado líquido de 17,59 milhões de euros em 2016, contra perdas de 290 mil euros um ano antes, anunciou a empresa em comunicado divulgado junto da CMVM.

 

Os analistas do CaixaBI já estimavam que a alienação da Norscut no início de 2016 e o eventual encaixe entretanto realizado com a venda de dois terrenos em Troia tivessem levado a empresa a resultado líquido positivo pela primeira vez desde 2011. E foi o que aconteceu.

De acordo com as projecções do CaixaBI, a Sonae Capital teria registado um lucro de 12,2 milhões de euros, ficando assim em aberto a possibilidade de pagamento de dividendos, mas os lucros acabaram por ser bem superiores ao previsto. E só no quarto trimestre foram de 5,33 milhões, contra perdas de 2,35 milhões no período homólogo de 2015.

 

Recorde-se que, em 2015, a empresa liderada por Cláudia Azevedo (na foto) reportou uma perda de 290 mil euros, melhor que os 6,3 milhões de euros de prejuízos registados um ano antes. No entanto, teve lucros de 12,2 milhões de euros em termos individuais, que são os que contam para efeitos de dividendos – tendo por isso procedido à remuneração accionista.

Por seu lado, volume de negócios consolidado ascendeu a 192,94 milhões de euros no ano passado, um aumento de 13,8% face ao período homólogo (169,60 milhões), registando – com excepção do segmento energia – melhorias de dois dígitos em todos os segmentos de negócio. Nos últimos três meses do ano, o valor foi de 60,24 milhões de euros, contra 44,45 milhões entre Outubro e Dezembro de 2015.

 

Por seu lado, o total de proveitos operacionais foi de 232,5 milhões de euros em 2016, um aumento de 28,3% (181,8 milhões) face ao ano anterior. "De notar que a rubrica ‘Outros Proveitos Operacionais’ inclui movimentos relativos à venda dos macro-lotes, em Tróia, classificados como activo tangível e, dessa forma, não relevados para efeitos do volume de negócios", sublinha o documento.

 

O EBITDA consolidado ascendeu a 30 milhões de euros, uma melhoria de 27,6% face ao período homólogo, e gerando uma margem de 15,6%, ficando assim 1,7 pontos percentuais acima do valor comparável verificado em 2015.

 

Já no referente apenas ao quarto trimestre, o EBITDA consolidado atingiu os 16,39 milhões de euros, contra 2,92 milhões no ano anterior, " fruto, principalmente, da mais-valia gerada com a alienação dos macro-lotes, em Tróia de, aproximadamente, 14,5 milhões de euros", sublinha o comunicado da Sonae Capital.

Dividendos de 25 milhões 

Relativamente à distribuição de dividendos, Cláudia Azevedo sublinha, no seu comunicado de resultados, que "o Conselho de Administração apresentará à Assembleia Geral uma proposta de remuneração accionista de 25 milhões de euros sob a forma de distribuição de dividendos.


No ano passado, a Sonae Capital, como já referido, registou lucros de 12,2 milhões de euros em termos individuais, que são os que contam para efeitos de dividendos – tendo por isso procedido à remuneração accionista.

 
A cotada liderada por Cláudia Azevedo encerrou a sessão desta quinta-feira, 23 de Fevereiro, a somar 0,57% para 0,708 euros.



(notícia actualizada às 22:41)

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