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Só 10% das empresas portuguesas vão congelar salários em 2021

Um relatório da Willis Towers Watson aponta este ano para aumentos salariais médios de 1,9% no setor privado, caindo para menos de metade a proporção de empresas que admite congelar os ordenados no segundo ano da pandemia.

As empresas com mais iniciativas de saúde e bem-estar gerais garantem trabalhadores mais resilientes.
Paulo Duarte
08 de Fevereiro de 2021 às 10:15
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Só uma em cada dez empresas portuguesas vai congelar os salários dos trabalhadores em 2021, o que significa uma queda acentuada face à percentagem (25%) que optou por não mexer nos ordenados durante o ano passado, marcado pelo início da pandemia e pela aposta na redução de custos.

Este cenário para Portugal faz parte do mais recente relatório "Salary Budget Planning Report", elaborado pela Willis Towers Watson, que aponta para aumentos salariais médios de 1,9% este ano. Fica em linha com o incremento médio (1,8%) praticado no setor privado em 2020, no qual "as empresas foram forçadas a rever em baixo os seus planos de aumento de salários".

Realizado em outubro e novembro, o inquérito desta consultora envolveu 18 mil pessoas de 209 empresas sediadas em vários países, incluindo Portugal. A tendência para subir mais os salários em 2021 está alinhada com a Europa ocidental e compara com os valores praticados na Holanda (2,5%), Alemanha (2,4%), Itália (2,1%), França e Espanha (2%).

A diretora da Willis Towers Watson Data Services, Sandra Bento, sublinha num comunicado enviado às redações esta segunda-feira, 8 de fevereiro, que as empresas portuguesas do setor privado "olham para 2021 com um otimismo cauteloso, o que se reflete neste ligeiro aumento salarial que o relatório antecipa".

"Depois de um ano difícil tanto para empregadores como para funcionários, forçados a enfrentar confinamentos, questões relacionadas com a segurança das pessoas, o trabalho remoto e a queda nas receitas - muitos empregadores estão a procurar formas de lidar melhor com esta crise, de gerir o seu negócio e de ajudar os seus funcionários", acrescentou a porta-voz desta consultora.

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