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SIVA quer oferecer soluções globais

A SIVA quer ser um projecto global no sector automóvel. O primeiro passo vai ser a alteração da denominação social desta «holding» para SAG – Soluções Automóveis Globais.

06 de Dezembro de 1999 às 19:10
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A SIVA quer ser um projecto global no sector automóvel. O primeiro passo vai ser a alteração da denominação social desta «holding» para SAG – Soluções Automóveis Globais, uma medida com o objectivo de incorporar sob a mesma estrutura a importação e retalho das marcas representadas e o negócio do «renting» (AOV e gestão de frotas), do ALD, do rent-a-car e dos usados, todas áreas onde João Pereira Coutinho, presidente da SIVA, anunciou algumas novidades.

No campo da importação e retalho, a principal novidade é a comercialização, já a partir do início de 2000, de mais três marcas de prestígio do Grupo Volkswagen (VW), a Rolls-Royce, a Bentley e a Lamborghini.

Quanto à área financeira, João Pereira Coutinho, anunciou a parceria efectuada com o VW Financial Services, o braço «armado» do Grupo VW para o financiamento automóvel, que vem «cimentar as nossas relações com a fábrica», explicou este responsável. Para este efeito, foi assinado um contrato de dez anos de exclusividade para Portugal, seguido de renovações anuais, ou seja, «se a VW quiser trabalhar cá trabalhará connosco», resumiu o presidente da SIVA. O Interbanco, entidade financeira controlada pela SGC, «holding» que também controla a SIVA, será o responsável operacional nesta parceria, não existindo qualquer entrada no capital do Interbanco por parte da VW Financial Services. João Pereira Coutinho apontou como principais vantagens desta parceria o «funding», o «know how» e o acesso às grandes frotas internacionais.

Na área do rent-a-car, a novidade é a aquisição da Globalrent, que detém o franchise da marca Sixt, uma das maiores operadoras de rent-a-car do mundo. Neste momento o negócio encontra-se em fase final de «due dilligence», pelo que João Pereira Coutinho preferiu não avançar pormenores sobre os números envolvidos, esclarecendo, no entanto, que «não são significativos». Segundo ele, a aquisição de um rent-a-car «traz um reforço da abordagem global do mercado».

Quanto aos tão falados hiper-mercados de automóveis, João pereira Coutinho esclarece que «neste momento ainda não existem condições para avançar», explicando que «enquanto não se der uma alteração fiscal não existem condições para fazer os hiper-mercados de automóveis com segurança».

Questionado sobre possíveis operações de capital para o futuro, o presidente da SIVA avançou que «não vai ser efectuado qualquer aumento de capital, pois não é necessário», nem está a ser estudada outra dispersão em Bolsa. No entanto, o «stock split» deverá ser efectuado no início do próximo ano, depois de ser aprovado na próxima assembleia geral, a realizar no dia 15 de Dezembro.

As acções da SIVA fecharam hoje nos 14,26 euros (2.859 escudos), com uma valorização de 2,74%.

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