A Silger garantiu já condições para a realização com sucesso da oferta pública de aquisição (OPA) sobre a construtora A. Silva & Silva, reunindo dois terços do capital com direitos de voto através de ordens de venda manifestadas por accionistas e obrigacionistas.

Para o sucesso desta operação, informa o «Diário Económico», contribuiu o número de acções detidas pelas sociedades directamente ligadas ao Grupo A. Silva & Silva, representativas de 54, 68% dos direitos de voto e ainda, as detidas pelo Banco Privado Português (BPP) equivalentes a 6% do capital.

A OPA lançada pela família Tavares da Silva estava condicionada aos 66% do capital da empresa de construção. Esta oferta envolve 8,8 milhões de acções tituladas, das quais 2,57 milhões são preferenciais sem voto, sendo as restantes 6,22 milhões ordinárias. Os títulos, com o valor nominal de cinco euros (1.002 escudos), são representativos da totalidade do capital social.

As ordens de venda podem se entregues até dia 12 de Janeiro, tendo a sessão especial de Bolsa sido marcada para o dia 14. A «holding» da família Tavares oferece aos accionistas 5,49 euros (1.100 escudos) por cada acção ordinária, 6,49 euros (1.301 escudos) por cada preferencial sem direito de voto e 5,99 euros (1.201 escudos) por cada título convertível em acções da sociedade.

Os títulos da construtora cotavam, às 10h20, nos 5,41 euros (1.085 escudos), após uma apreciação de 0,01%.