Notícia
Secil aguarda elementos do Governo para decidir co-incineração
A Secil «aguarda serenamente o contacto formal por parte do Ministério do Ambiente para esclarecimento dos elementos técnicos, quantidades e características técnicas dos resíduos, assim como sobre a metodologia de trabalho e prazos a cumprir», adiantou ao
A Secil «aguarda serenamente o contacto formal por parte do Ministério do Ambiente para esclarecimento dos elementos técnicos, quantidades e características técnicas dos resíduos, assim como sobre a metodologia de trabalho e prazos a cumprir», adiantou ao Jornal de Negócios Online fonte oficial da cimenteira do grupo de Pedro Queiroz Pereira.
De acordo com este responsável da Secil, só depois de estar na posse destes elementos é que a empresa poderá analisar a viabilidade desta operação, hoje anunciada pelo ministro do Ambiente, Nunes Correia, como uma «decisão irreversível».
O Governo assumiu que o processo de co-incineração irá ser efectuado pela Secil, na unidade do Outão, na Arrábida (distrito de Setúbal)
«Só quando estivermos na posse destes elementos, é que a Secil tomará uma decisão final sobre o processo, numa decisão que passará sempre pela discussão nas comissões de acompanhamento ambiental das fábricas, numa política de absoluta abertura e transparência com este processo», adiantou a referida fonte da cimenteira.
Contactada pelo Jornal de Negócios Online, fonte oficial da Cimpor escusou-se a fazer comentários sobre este processo, considerando que «ainda é prematuro» para o fazer.
A Secil adianta ainda que a decisão sobre a co-incineração irá «ser tomada com absoluta segurança em termos de saúde e de ambiente», de forma a deixar «as pessoas confortáveis e garantia às populações que não existem quaisquer riscos»