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SDC Investimentos reduz perdas para 14,9 milhões em 2014

A empresa controlada por Manuel Fino acredita que ainda no primeiro semestre sejam ultimados e formalizados os acordos com instituições financeiras relativos ao seu passivo bancário. No final do ano passado, os capitais próprios estavam negativos.

Negócios 24 de Abril de 2015 às 18:36
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A SDC Investimentos, controlada por Manuel Fino e que ainda detém 33,3% da Soares da Costa Construção, registou no ano passado um prejuízo de 14,9 milhões de euros, um valor inferior às perdas de 50,7 milhões apresentadas em 2013.

 

Em comunicado, a SDC Investimentos adiantou que o volume de negócios global recuou 71,1% para 12,3 milhões de euros, dos quais 5,3 milhões relativos ao segmento imobiliário.

 

O EBITDA foi negativo em cerca de 1,3 milhões de euros, depois de em 2014 ter sido positivo em 6,6 milhões em resultado das vendas de imobiliário em Angola.

 

Depois do acordo com o grupo de António Mosquito, que passou em Fevereiro de 2014 a controlar a área de negócio da construção, a SDC alienou em Maio a Prince nos Estados Unidos por 18 milhões de euros e a Energia Própria em Outubro. A empresa fechou também acordos de alienação das participações detidas na sociedade concessionária das Estradas do Zambeze por 4,8 milhões de euros e para a alienação da participação na Indáqua por 29,4 milhões.     

 

Para o volume de negócios de 12,3 milhões de euros a área das concessões e a do imobiliário foram as que mais contribuíram, com 6,2 e 5,3 milhões de euros respectivamente, apesar das quebras – de 5% e de 80,1% - face a 2013.

 

A dívida líquida da SDC Investimentos totalizava a 31 de Dezembro de 2014 317 milhões de euros, o que corresponde a uma redução face ao valor comparável de 2013, que era de 323,1 milhões, justificada pela amortização da dívida da subsidiária do grupo nos Estados Unidos na sequência da venda da Prince.      

 

Os capitais próprios, que eram de 34,2 milhões de euros no final de 2013, sofreram uma redução significativa durante o ano de 2014, passando a ter uma expressão negativa de 9,4 milhões de euros.

 

Para 2015, a empresa refere que manterá uma estratégia de enfoque na gestão proactiva do seu portfolio de participações e na sustentabilidade financeira, com a reestruturação do passivo.

 

"É forte a convicção do conselho de administração que ainda no decurso do primeiro semestre de 2015 sejam ultimados e formalizados os acordos com instituições financeiras" relacionadas com o seu passivo bancário, "permitindo uma reformatação das condições e recalendarização do seu pagamento", diz o grupo.    

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