A SAG – Soluções Automóvel Globais vai fechar este ano com a dívida da empresa reduzida em 140 milhões de euros, passando dos actuais 360 milhões de euros para 220 milhões, como resultado da alienação da Multirent, no âmbito de uma parceria com o Santander Consumer, do espanhol Grupo Santander.

Esta operação permitirá à SAG o encaixe de uma mais valia próxima dos 16 milhões de euros e que terá impacto directo nas contas deste exercício, revelou a CEO da SAG, Esmeralda Dourado, num encontro com jornalistas.

Com a melhoria dos rácios de fundos próprios da SAG, proveniente da venda da Multirent, Esmeralda Dourado diz que, «para já, não faz sentido aumentar o capital ou dispersar em Bolsa». A SAG tem um «free float» próximo dos 20%. Quanto à eventual reentrada no PSI 20, a CEO da SAG diz que «isso não depende de nós».

A SAG vai manter a política de distribuição de dividendos intercalar seguida nos últimos anos.

Sobre o primeiro semestre deste ano, a empresa vai propor à assembleia geral de accionistas o pagamento de um dividendo à volta dos 50% dos lucros líquidos registados nos primeiros seis meses e que ficou nos 6,7 milhões de euros.

Os resultados líquidos da SAG têm registado uma melhoria trimestral, face aos períodos homólogos, devendo seguir esta tendência até ao final do ano, estima a administração da empresa, escusando-se para já a avançar com projecções concretas.