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SAG quer ser líder na gestão e terceirização de frotas no Brasil

  A Soluções Automóvel Globais (SAG) quer alcançar a liderança na gestão e terceirização de frotas de automóvel no Brasil, prevendo aumentar em 30% o actual número de viaturas até ao final deste ano, disse Esmeralda Dourado, presidente executiva da empres

13 de Julho de 2004 às 21:22
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A Soluções Automóvel Globais (SAG) quer alcançar a liderança na gestão e terceirização de frotas de automóvel no Brasil, prevendo aumentar em 30% o actual número de viaturas até ao final deste ano, disse Esmeralda Dourado, presidente executiva da empresa, numa apresentação em São Paulo.

Após três anos de operação no mercado brasileiro, o grupo elegeu uma nova comissão executiva que tem novas prioridades e metas.

A conquista da liderança até 2010 à concorrente Localiza é uma delas. A empresa que conta com 300 mil clientes em carteira e cerca de 10 mil veículos quer gerir mais frotas de empresas no Brasil. Esmeralda Dourado acredita que há ainda muito espaço nesta área.

Em Portugal, do número de veículos novos comprados, 11,7% foram adquiridos por gestoras de frotas, o que representa um crescimento de 3,2 pontos percentuais face a 2002. E para este ano, a empresa estima que cresça para 14%, ainda abaixo dos 20% da média na Europa e dos 70% no Reino Unido. No Brasil, somente, 4% das viaturas novas foram compradas por gestoras, revelou a mesma fonte.

Do total da frota da Unidas, seis mil veículos operam a terceirização de frotas e até ao final do ano, o grupo estima que esse número cresça 30%, ou seja, que sejam adquiridas mais 1.800 automóveis. Em Portugal, o grupo gere 8.400 viaturas.

Hoje, estima-se que 3,5 milhões de carros são utilizados por empresas de vários sectores na economia brasileira e somente 4% são terceirizados. "Estes dados comprovam que o potencial de crescimento na área de terceirização é muito grande, o que é notícia não só para as locadoras de veículos mas também para as montadoras (fabricantes) do país", disse Luís Branco, administrador executivo para a área de Frente de Negócios e único português na SAG Brasil.

Este responsável acredita que é economicamente mais viável para as empresas terceirizar as actividades que não façam parte do "core-business".

Aposta no "franchising" com cinco milhões em formação

A expansão do negócio de "rent-a-car" através da rede de "franchising" é outro dos pilares estratégicos que a nova comissão executiva vai ter em mãos, disse Esmeralda Dourado, numa apresentação para a imprensa brasileira em São Paulo.

Esta que foi a primeira actividade do grupo no Brasil, uma vez que comprou a rede Unidas que já operava a nível nacional. Hoje, o grupo conta com 110 estabelecimentos, dos quais 20 são lojas próprias e as restantes são "franchisados".

A próxima etapa é duplicar a rede até ao final do próximo ano. Assim, "identificámos 100 cidades onde podem ser abertas novas lojas de franquias", destacou Luís Branco, em conferência. Esta ampliação das actividades deve permitir à empresa que gere mais 800 novos empregos, o que junta aos actuais 1.100 colaboradores, incluindo os funcionários da rede de "franchising".

O grupo que está entre as cinco maiores empresas de "rent-a-car" no Brasil prevê investir cinco milhões de reais em formação nesta área, anunciou a mesma fonte.

A empresa ganha comissões dos "franchisados" que variam consoante a localização e a dimensão do empresário, mas no máximo a empresa cobra 3,5% sobre a facturação. No mínimo, para ter uma loja Unidas, os empresários deve ter uma frota de 50 veículos. Por mês, o grupo regista 40 mil locações de veículos e 1,2 mil por dia.

Venda de 470 veículos semi-novos por mês

A actividade da Unidas tanto no aluguer como na terceirização gerou uma recente área de negócio, o da venda de viaturas semi-novas da rede própria. Veículos com menos de 40 mil quilómetros e até dois anos estão a ser vendidos por uma nova unidade de negócio que conta já com três estabelecimentos comerciais.

Até ao final deste ano, o objectivo é abrir três novas lojas e ir para outros estados além de São Paulo.

A Unidas Semi-Novos comercializa em média 470 carros por mês, referiu Esmeralda Dourado. A previsão é que até ao final do ano mais de três mil veículos sejam vendidos no Brasil por esta operadora.

Nova comissão executiva

O impulso da actividade no Brasil passou pela criação de uma nova comissão executiva integrada por sete membros dos quais somente um é português.

Álvaro de Souza foi eleito presidente da comissão executiva. Wilson Domingues, é o responsável pela área de aluguer de carros, José Cardoso pela área de retalho de semi-novos, Elaine Kovac, pela área de "franchising", Natália Gonzalez pela área de "marketing", Régis Távora pela área de Suporte de Negócios e pelo único português da companhia Luís Branco, que estará como administrador da Frente de Negócios.

A missão da nova entidade é a de focar-se no cliente e na ampliação da actividade no mercado brasileiro.

*Correspondente em São Paulo

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