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SAG espera crescimento das vendas de 22% no Brasil
A Unidas, subsidiária da Soluções Automóvel Globais (SAG), espera um crescimento de 22% nas receitas para 130 milhões de reais. A casa-mãe prevê continuar a mandar «apportes» de capital para suportar o crescimento.
A Unidas, subsidiária da Soluções Automóvel Globais (SAG), espera um crescimento de 22% nas receitas para 130 milhões de reais. A casa-mãe prevê continuar a mandar «apportes» de capital para suportar o crescimento.
O anúncio foi feito por Luís Branco, presidente executivo da Unidas que se dedica à gestão de frotas para terceiros e a aluguer de carros de curto duração (rent-a-car) no mercado brasileiro, em conferência de imprensa realizada em São Paulo.
Comprada em 2001 pela SAG [sag], foi o primeiro processo de internacionalização do maior grupo importador automóvel português, movimento aplaudido pelo grupo.
«Temos a certeza que este passo foi realizado no momento certo e foi uma aposta correcta», avaliou Esmeralda Dourado, acrescentando que o Brasil «é um mercado com enorme potencial de crescimento».
A gestão de frotas, que representa 70% da actividade da Unidas, é ainda um segmento novo neste mercado. Apenas cerca de 3% dos veículos comprados no Brasil são por gestoras, enquanto em Portugal (que também tem números reduzidos) esse valor sobe para cerca de 12%.
Álvaro de Souza, presidente do conselho de administração da Unidas entende que o mercado tem potencial para mais 200 mil viaturas.
Grande parte dos clientes da Unidas nesta área inclui laboratórios, seguradoras, empresas de telecomunicações e bancos. A empresa gere oito carros para terceiros, o que faz com que a Unidas tenha 57% de quota.
No rent-a-car, a empresa perde para a concorrente Localiza, mas com um novo modelo de “franchising”, a empresa espera duplicar a notoriedade e o número de estabelecimentos no Brasil.
Em três anos, a empresa espera inaugurar 100 novas lojas “franchisadas” com investimento de 144 milhões de reais para seis novas viaturas.
Em 2008, a empresa pode duplicar a base de automóveis para 26 mil carros.
Até agora, a empresa portuguesa investiu 70 milhões de dólares no Brasil e espera investir, no mínimo, mais 26 milhões de dólares (21 milhões de euros) nos próximos anos.
A SAG vai continuar a mandar dinheiro porque é mais racional do que financiar-se ao nível dos juros brasileiros.