Notícia
Rui Lopes Loureiro é o novo presidente da Refer
Gestor era até agora administrador do Instituto de Soldadura e Qualidade.
Rui Lopes Loureiro é o novo presidente da Refer, cuja nova administração deverá ser aprovada em Conselho de Ministros, segundo apurou o Negócios junto de fonte próxima do processo. O novo líder da gestora de infra-estruturas irá assim ocupar o lugar deixado vago já há alguns meses por Luís Pardal, que abandonou a presidência da Refer. O nome já foi aprovado pela CRESAP (Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública), como têm sido todos os administradores nomeados por este Governo.
Rui Lopes Loureiro era até agora administrador do ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade), em Luanda. Com 61 anos, o responsável é licenciado em Engenharia Electrotécnica, Telecomunicações e Electrónica pelo Instituto Superior Técnico. Detém ainda um mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores na mesma instituição de ensino.
O responsável foi entre Fevereiro de 2007 e Junho de 2010 director de projectos industriais na empresa EGD – Engenharia, Gestão e Desenvolvimento. Antes tinha passado pela SIREME – Sociedade Industrial de Reparações e Manutenção de Equipamentos, onde foi director-geral.
Rui Lopes Loureiro esteve também vários anos ligado aos transportes, na multinacional Bombardier, onde ocupou o cargo de director dos Serviços Técnicos na Bombardier Transportation Portugal e de director nacional da unidade de negócio de produção de metros pesados da empresa.
O responsável passou ainda pela ADtranz - ABB Daimler-Benz Transportation, e esteve muitos anos na Sorefame, para onde entrou em 1973 e ficou até 1990.
Rui Lopes Loureiro assume a liderança da Refer numa altura complicada em que a empresa está obrigada a levar a cabo cortes em custos operacionais e salários para atingir as metas impostas pela troika e pela tutela. A empresa apresenta uma dívida elevada, contraída com o aval do Estado, para levar a cabo investimentos na infra-estrutura ferroviária um pouco por todo o País.
A empresa devia, no final de 2011, 4,8 mil milhões de euros a instituições de crédito, segundo o relatório e contas da gestora da infra-estrutura ferroviária, que usou estas verbas para financiar projectos de investimento que levou a cabo nos últimos anos.
A Refer, que agravou os prejuízos para 164 milhões de euros, tem menos possibilidade de obter receitas do que a CP, visto que apenas cobra a taxa de uso aos operadores ferroviários que circulam nos caminhos-de-ferro portugueses.
A empresa foi obrigada a recorrer à banca e aos mercados internacionais, o que acabou por deteriorar a sua situação. O Estado assume que faz parte das suas responsabilidades assegurar que a empresa obtém financiamento.
Rui Lopes Loureiro era até agora administrador do ISQ (Instituto de Soldadura e Qualidade), em Luanda. Com 61 anos, o responsável é licenciado em Engenharia Electrotécnica, Telecomunicações e Electrónica pelo Instituto Superior Técnico. Detém ainda um mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores na mesma instituição de ensino.
Rui Lopes Loureiro esteve também vários anos ligado aos transportes, na multinacional Bombardier, onde ocupou o cargo de director dos Serviços Técnicos na Bombardier Transportation Portugal e de director nacional da unidade de negócio de produção de metros pesados da empresa.
O responsável passou ainda pela ADtranz - ABB Daimler-Benz Transportation, e esteve muitos anos na Sorefame, para onde entrou em 1973 e ficou até 1990.
Rui Lopes Loureiro assume a liderança da Refer numa altura complicada em que a empresa está obrigada a levar a cabo cortes em custos operacionais e salários para atingir as metas impostas pela troika e pela tutela. A empresa apresenta uma dívida elevada, contraída com o aval do Estado, para levar a cabo investimentos na infra-estrutura ferroviária um pouco por todo o País.
A empresa devia, no final de 2011, 4,8 mil milhões de euros a instituições de crédito, segundo o relatório e contas da gestora da infra-estrutura ferroviária, que usou estas verbas para financiar projectos de investimento que levou a cabo nos últimos anos.
A Refer, que agravou os prejuízos para 164 milhões de euros, tem menos possibilidade de obter receitas do que a CP, visto que apenas cobra a taxa de uso aos operadores ferroviários que circulam nos caminhos-de-ferro portugueses.
A empresa foi obrigada a recorrer à banca e aos mercados internacionais, o que acabou por deteriorar a sua situação. O Estado assume que faz parte das suas responsabilidades assegurar que a empresa obtém financiamento.