Notícia
Rose do Dão pode triplicar vendas no monopólio norueguês
O vinho Quinta da Giesta rose, da Sociedade Agrícola Boas Quintas, foi seleccionado pelo "Vinmonopolet", passando assim a ser vendido em todas as lojas do monopólio estatal.
Este DOC Dão da colheita de 2011 convenceu o painel de provadores da Noruega no concurso que abriu no início deste ano para os rose do Dão e da Bairrada – podem abrir anualmente concursos para 8 a dez vinhos portugueses por ano –, fazendo com que deixe de ser comercializado só em lojas de vinho muito seleccionadas e passe a estar nas prateleiras de todas as lojas do monopólio.
A escolha do monopólio estatal, o Vinmonopolet, fará com que, do pedido original de cinco mil garrafas, haja um potencial triplicar das vendas, uma vez que passarão a ser “aceites” 15 mil garrafas do Quinta da Giesta rose, a marca seleccionada entre os 20 vinhos concorrentes.
“Estava previsto a venda só em parte das lojas, mas resolveram alargar ao país inteiro ou seja à totalidade das lojas do monopólio”, explicou ao Negócios o enólogo Nuno Cancela de Abreu, lembrando que a comercialização na Noruega “é feita em lojas exclusivas para venda de vinhos que pertencem ao monopólio, não sendo possível vender vinho nos supermercados tal como conhecemos no Sul da Europa”.
Todos anos abrem concursos para vários vinhos que os provadores do monopólio acham interessantes para os consumidores, sintetiza Cancela de Abreu, divulgando o monopólio o calendário dos concursos “Tender”, com a definição dos vinhos, regiões, quantidades e preços.
Segundo os dados do Instituto da Vinha e do Vinho relativos a 2011, o mercado norueguês foi apenas o 19º principal destino dos vinhos portugueses, representando 0.9% das exportações totais em termos de volume. O sector dos vinhos exportou no ano passado 2,97 milhões de hectolitros, que se traduziram em 675 milhões de euros, representando 1,6% do valor total das exportações nacionais.
Exportar 65% da produção até 2013
Em 2011 venderam-se 20.200 garrafas de vinho Quinta da Giesta rose na globalidade dos mercados, quando no ano anterior tinham comercializado 14.400 garrafas. A empresa projecta vendas de 28.000 garrafas em 2012.
“Estamos a falar de um vinho rose ‘premium’ feito 100% da casta Touriga Nacional com uma qualidade invulgar só atingível em pequenas quantidades limitadas à Quinta onde é produzido”, frisa o enólogo.
Quanto à Sociedade Agrícola Boas Quintas – com propriedades em três regiões vitivinícolas portuguesas: Dão, Alentejo e Península de Setúbal – vendeu 311 mil e 556 mil garrafas em 2010 e 2011, respectivamente, estimando “atingir as 845 mil garrafas em 2012”.
O “desafio” da empresa é exportar até 2013 “no mínimo 65% da produção total”, apostando em novos mercados como os Estados Unidos, Brasil, Angola e a China. Além disso, quer a Boas Quintas quer incrementar nos mercados em que já opera, como o Luxemburgo, Inglaterra, França, Alemanha, Suíça, Noruega e Finlândia.
A escolha do monopólio estatal, o Vinmonopolet, fará com que, do pedido original de cinco mil garrafas, haja um potencial triplicar das vendas, uma vez que passarão a ser “aceites” 15 mil garrafas do Quinta da Giesta rose, a marca seleccionada entre os 20 vinhos concorrentes.
Todos anos abrem concursos para vários vinhos que os provadores do monopólio acham interessantes para os consumidores, sintetiza Cancela de Abreu, divulgando o monopólio o calendário dos concursos “Tender”, com a definição dos vinhos, regiões, quantidades e preços.
Segundo os dados do Instituto da Vinha e do Vinho relativos a 2011, o mercado norueguês foi apenas o 19º principal destino dos vinhos portugueses, representando 0.9% das exportações totais em termos de volume. O sector dos vinhos exportou no ano passado 2,97 milhões de hectolitros, que se traduziram em 675 milhões de euros, representando 1,6% do valor total das exportações nacionais.
Exportar 65% da produção até 2013
Em 2011 venderam-se 20.200 garrafas de vinho Quinta da Giesta rose na globalidade dos mercados, quando no ano anterior tinham comercializado 14.400 garrafas. A empresa projecta vendas de 28.000 garrafas em 2012.
“Estamos a falar de um vinho rose ‘premium’ feito 100% da casta Touriga Nacional com uma qualidade invulgar só atingível em pequenas quantidades limitadas à Quinta onde é produzido”, frisa o enólogo.
Quanto à Sociedade Agrícola Boas Quintas – com propriedades em três regiões vitivinícolas portuguesas: Dão, Alentejo e Península de Setúbal – vendeu 311 mil e 556 mil garrafas em 2010 e 2011, respectivamente, estimando “atingir as 845 mil garrafas em 2012”.
O “desafio” da empresa é exportar até 2013 “no mínimo 65% da produção total”, apostando em novos mercados como os Estados Unidos, Brasil, Angola e a China. Além disso, quer a Boas Quintas quer incrementar nos mercados em que já opera, como o Luxemburgo, Inglaterra, França, Alemanha, Suíça, Noruega e Finlândia.