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Rolls-Royce “mete o turbo” no navio de Mário Ferreira na Antártida

A Rolls-Royce acaba de confirmar, em comunicado, que assinou um acordo com a West Sea, do grupo Martifer, para equipar o primeiro navio oceânico do empresário Mário Ferreira, que vai fazer cruzeiros de expedição na Antártida.

O MS World Explorer, primeiro navio oceânico do empresário Mário Ferreira, está a ser construído nos estaleiros navais do grupo Martifer em Viana do Castelo.
03 de Agosto de 2017 às 10:49
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Mário Ferreira já tinha revelado ao Negócios, na edição de 24 de Julho passado, que todo o equipamento tecnológico do seu primeiro navio oceânico, que está a ser construído nos estaleiros navais de Viana do Castelo, do grupo Martifer, iria ter a chancela da Rolls-Royce.

 

Esta quinta-feira, 3 de Agosto, em comunicado, a prestigiada marca confirma que "a Rolls-Royce assinou um acordo com a West Sea, participada do grupo Martifer, para equipar um navio cruzeiro expedicionário para a companhia portuguesa Mystic Cruises", empresa do grupo de Mário Ferreira.

 

O MS World Explorer, assim se vai chamar o navio, deverá custar mais de 70 milhões de euros e ficar pronto em Outubro de 2018. Com 126 metros de comprimento e 19 de largura, a embarcação que vai fazer cruzeiros na Antártida terá 9.400 toneladas e capacidade para cerca de 200 pessoas e 111 tripulantes.

 

A nível tecnológico, o navio será todo "made in" Rolls-Royce.

 

"Os motores, o sistema de propulsão, automação, o controlo de posicionamento dinâmico e o ‘cérebro’ central de controlo do navio será Rolls-Royce", frisou Mário Ferreira, em declarações ao Negócios, a 24 de Julho passado.

 

"A nossa experiência com todos os aspectos do design e construção de um navio permite-nos ajudar a Mystic Cruises a considerar cuidadosamente o perfil operacional do MS World Explorer e identificar a combinação óptima de tecnologia a usar para reduzir as emissões [poluentes] e alcançar um melhor desempenho em termos de economia de combustível", afirma John Roger Nesje, vice-presidente da Power Electric Systems, da Rools-Royce.

 

No mesmo comunicado divulgado esta quinta-feira, Mário Ferreira enfatiza o facto de, "sendo uma das últimas regiões inexploradas do mundo, a Antártica representa um desafio único para as companhias de cruzeiros", dizendo-se "muito satisfeito por trabalhar com uma empresa líder da indústria, como a Rolls-Royce", considerando que tomou a decisão certa ao "optar pela tecnologia híbrida que a Rolls-Royce propôs".



(Notícia actualizada às 11:12)

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