Notícia
Risco de rutura no gás "é diminuto" mas "bola de cristal já partiu"
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, o presidente da Endesa Portugal avisa que "as notícias não são nada boas" relativamente aos preços da energia, mas considera que os riscos de abastecimento do gás são reduzidos.
O presidente da Endesa Portugal afirma que o risco de não haver gás em Portugal no próximo inverno "é diminuto".
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Nuno Ribeiro da Silva diz que "a preocupação hoje está nos preços" da energia, avisando que "as notícias não são nada boas".
Reconhecendo que "há sempre algum risco", o presidente da Endesa Portugal considera que, ao nível do preço, Portugal vai ter, como pequeno consumidor, de "ir ao sabor da corrente do que venham a ser os preços formados nos mercados do gás, do petróleo e no mercado ibérico de eletricidade europeu".
No entanto, "no acesso físico a gás, petróleo e eletricidade, o risco é diminuto". Questionado se poderá haver falta de gás este inverno em Portugal, Nuno Ribeiro da Silva responde que, na comparação com outros países da Europa, o país tem "uma situação, apesar de tudo, relativamente confortável", porque não depende da Rússia, há "contratos estabelecidos com fornecedores que dificilmente serão envolvidos em situações de rutura", pode beneficiar das infraestruturas construídas para o gás e ainda da capacidade de armazenamento existente.
Ainda assim, admite que os tempos estão difíceis para previsões: "A minha bola de cristal já partiu. Porque eu não imaginava há um ano que era possível vivermos hoje com preços que são 600, 700, 1000% mais elevados".
Em entrevista ao Negócios e à Antena 1, Nuno Ribeiro da Silva diz que "a preocupação hoje está nos preços" da energia, avisando que "as notícias não são nada boas".
No entanto, "no acesso físico a gás, petróleo e eletricidade, o risco é diminuto". Questionado se poderá haver falta de gás este inverno em Portugal, Nuno Ribeiro da Silva responde que, na comparação com outros países da Europa, o país tem "uma situação, apesar de tudo, relativamente confortável", porque não depende da Rússia, há "contratos estabelecidos com fornecedores que dificilmente serão envolvidos em situações de rutura", pode beneficiar das infraestruturas construídas para o gás e ainda da capacidade de armazenamento existente.
Ainda assim, admite que os tempos estão difíceis para previsões: "A minha bola de cristal já partiu. Porque eu não imaginava há um ano que era possível vivermos hoje com preços que são 600, 700, 1000% mais elevados".