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Resultados operacionais do Grupo Leya mais que triplicam

O grupo Leya, detido por Pais do Amaral, registou em 2008 um EBITDA de 20,4 milhões de euros, uma subida de 226% face ao ano anterior. A empresa alcançou um volume de negócio de 89,8 milhões de euros em 2008, um crescimento de 1,2% relativamente a 2007, comunicou a empresa ao Negócios.

29 de Abril de 2009 às 17:18
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O grupo Leya, detido por Pais do Amaral, registou em 2008 um EBITDA de 20,4 milhões de euros, uma subida de 226% face ao ano anterior. A empresa alcançou um volume de negócio de 89,8 milhões de euros em 2008, um crescimento de 1,2% relativamente a 2007, comunicou a empresa ao Negócios.

De acordo com o gabinete de comunicação da empresa, “cerca de dois milhões de euros [do EBITDA] provêm do grupo Oficina do Livro, adquirido pela Leya em 2007, cujos resultados não estavam consolidados em 2007”. Para o crescimento dos resultados operacionais contribuiu também, segundo a mesma fonte, “a optimização de custos nas diferentes áreas da empresa, da produção à reorganização de pessoal”.


“Em 2007, apesar de já beneficiarmos de melhorias devido a sinergias de grupos, ainda tivemos custos não recorrentes”, acrescenta fonte do gabinete de comunicação da Leya.

A Leya, marca nascida em Janeiro de 2008, inclui várias editoras como a ASA, Caderno, Caminho, Casa das Letras, Dom Quixote, Estrela Polar, Gailivro, Livros d'Hoje, Oficina do Livro, Sebenta, Teorema e Texto, que estarão presentes na Feira do Livro, que começa amanhã no Parque Eduardo VII, em Lisboa. No total, o grupo detém 25% de quota de mercado nas edições gerais (que não incluem as publicações escolares).

De acordo com a empresa de estudos de mercado DBK, as vendas de livros em Portugal – mercado onde operam cerca de 350 editoras - alcançaram em 2008 um volume de negócios de 380 milhões de euros, uma descida de 1,3% em relação ao ano anterior. Apesar disso, as exportações registaram uma subida de 11,6 por cento, para um total de 48 milhões de euros, segundo revela hoje a consultora espanhola DBK.

O sector caracteriza-se, cada vez mais, por uma forte concentração da oferta no canal de distribuição. Os grupos Leya e Porto Editora, a DirectGroup, a Ediclube e a Civilização Editora têm uma quota conjunta de 57% do mercado e são os cinco maiores operadores.

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