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Resultados em Portugal levam JM a afundar mais de 5,5%

Os títulos da retalhista estão a desvalorizar perto de 3% depois de os números de 2010 referentes ao mercado doméstico terem desiludido investidores e analistas.

18 de Fevereiro de 2011 às 10:41
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A Jerónimo Martins segue a declinar 2,81% para 11,945 euros por acção e anula parte dos ganhos da últimas quatro sessões, em que acumulou uma valorização de quase 6,5% para fixar um novo máximo histórico nos 12,29 euros. Hoje a Jerónimo Martins chegou a perder 5,6% para 11,60 euros.

Na sessão de hoje foram já negociadas mais de 1,4 milhões de acções, um volume de negociação em duas horas e meia de sessão que compara com uma média de 960 mil acções negocidas diariamente nos últimos seis meses.

Isto depois de a Jerónimo Martins ter hoje apresentado números relativos a 2010 esta manhã. Os analistas antecipavam um forte conjunto de resultados, mas hoje o Espírito Santo Investment Bank diz que o resultado da retalhista em Portugal desapontou.

O banco diz que o avanço homólogo do EBITDA de 23,5%, no quarto trimestre, ficou aquém da estimativa da Reuters por 2,8%. O nível de impostos mais baixo do que esperado e os menores interesses minoritários deixaram os resultados do quarto trimestre nos 92 milhões de euros, em linha com o esperado pelo analista Filpe Rosa.

“As acções [da Jerónimo Martins] tiveram um forte desempenho antes dos resultados e, por isso, o pequeno desapontamento ao nível do EBITDA pode levar a alguma realização de ganhos no curto-prazo”, conclui a casa de investimento que mantém o preço-alvo de 11 euros e a recomendação de “neutral”.

Já o Millennium ib sublinha o desempenho da margem do EBITDA que foi de 8,1% no quarto trimestre de 2010 enquanto em 2009 se saldara em 7,8%. Na Polónia, a margem do EBITDA surpreendeu pela positiva enquanto em Portugal decresceu de 7,2% para 6,8% com o Millennium ib a esperar que permanecesse inalterado.

O Millennium ib mantém a avaliação de 13,90 euros por acção e a recomendação de “comprar”, enquanto ESIB mantém o preço-alvo de 11,20 euros por acção com recomendação “neutral”. Já o Banco Santander também não alterou o justo valor de 12 euros para a cotada e reiterou a recomendação de “comprar”.



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