Notícia
Resultados da Heineken penalizados por medidas de austeridade na Europa
As vendas da terceira maior cervejeira do mundo foram penalizadas pelas medidas de austeridade e a confiança dos consumidores nos mercados desenvolvidos da Europa.
27 de Outubro de 2010 às 09:54
As vendas comparáveis da Heineken caíram 2,1% e ficaram aquém do esperado pelos analistas consultados pela Bloomberg, que antecipavam uma quebra de apenas 0,4%.
Mais de metade das vendas da cotada provêm da Europa Ocidental, onde as suas vendas recuaram 3,9%, em termos de volume de vendas, face ao mesmo período do ano passado.
A quebra deveu-se a “às condições meteorológicas desfavoráveis e à baixa confiança dos consumidores” num período de cortes orçamentais na região, segundo o comunicado da empresa citado pela Bloomberg.
“A Heineken continua a ser a cervejeira mais exposta à Europa Ocidental” disse o analista da Evolution Securities, Simon Hales à Bloomberg. O especialista tem uma recomendação de “neutral” para a cotada.
Já o resultado líquido comparável, que excluí itens não recorrentes e as vendas de unidades adquiridas, cresceram “ligeiramente acima de 10%” segundo a Heineken. A rentabilidade foi impulsionada por “um forte desempenho em África e na Ásia e por redução de custos”, diz o comunicado citado pela Bloomberg.
A previsão de crescimento das vendas para o final do ano foi reiterada, com a empresa a antecipar um crescimento “pelo menos um pouco acima dos 9%”.
Os títulos das acções da Heineken caem 4,50% para 36,305 euros.
Mais de metade das vendas da cotada provêm da Europa Ocidental, onde as suas vendas recuaram 3,9%, em termos de volume de vendas, face ao mesmo período do ano passado.
“A Heineken continua a ser a cervejeira mais exposta à Europa Ocidental” disse o analista da Evolution Securities, Simon Hales à Bloomberg. O especialista tem uma recomendação de “neutral” para a cotada.
Já o resultado líquido comparável, que excluí itens não recorrentes e as vendas de unidades adquiridas, cresceram “ligeiramente acima de 10%” segundo a Heineken. A rentabilidade foi impulsionada por “um forte desempenho em África e na Ásia e por redução de custos”, diz o comunicado citado pela Bloomberg.
A previsão de crescimento das vendas para o final do ano foi reiterada, com a empresa a antecipar um crescimento “pelo menos um pouco acima dos 9%”.
Os títulos das acções da Heineken caem 4,50% para 36,305 euros.