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Resultados animadores levam bolsas europeias à sexta sessão de ganhos

As praças do Velho Continente seguiam a negociar em terreno positivo, pela sexta sessão consecutiva, depois de os resultados da Clariant e da Marks & Spencer terem atenuado os receios de que o abrandamento económico esteja a penalizar os lucros das companhias. Também a descida das taxas interbancárias suporta a valorização das bolsas.

04 de Novembro de 2008 às 10:54
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As praças do Velho Continente seguiam a negociar em terreno positivo, pela sexta sessão consecutiva, depois de os resultados da Clariant e da Marks & Spencer terem atenuado os receios de que o abrandamento económico esteja a penalizar os lucros das companhias. Também a descida das taxas interbancárias suporta a valorização das bolsas.

Os índices europeus seguiam, assim, o comportamento dos congéneres asiáticos que também apreciavam e levavam o índice MSCI World a viver o sexto dia consecutivo de subidas, o que representa a mais longa série de ganhos desde Julho, ao avançar 0,40%.

Também os futuros sobre os índices norte-americanos seguiam em alta, com os futuros do Nasdaq a somarem 2,03% e os do S&P500 a avançarem 1,81%, numa sessão que será marcada pela expectativa em torno da eleição do próximo presidente do país.

Os mercados continuam a aguardar a reunião agendada para esta semana do Banco Central Europeu (BCE), de onde se espera que saia um corte de 50 pontos-base na taxa de juro de referência para os 3,25%.

A Clariant apreciava 13,84% para os 8,31 francos suíços, enquanto a Marks & Spencer subia 8,47% para os 240,25 pence, depois de ambas terem divulgado resultados que superaram as estimativas dos analistas. A fabricante de químicos anunciou lucros de 75 milhões de francos suíços (50,6 milhões de euros) no terceiro trimestre, enquanto a retalhista obteve um resultado líquido de 223,2 milhões de libras (441,2 milhões de euros).

Os títulos do sector financeiro beneficiavam das quedas das taxas interbancárias, com o índice Dow Jones Stoxx para a banca a ganhar 2,87%, um movimento liderado pelo Société Générale que subia 6,65% para os 45,145 euros e pelo Barclays que avançava 3,85% para os 178,1 pence.

O índice europeu Dow Jones Stoxx 600 subia 1,70% e vivia também a sexta sessão de valorizações, a mais longa série de ganhos desde Agosto de 2007. Neste período, acumula um ganho de cerca de 15%. O “benchmark” mantém, assim, a tendência positiva da semana passada, em que acumulou a maior valorização desde Setembro de 2001.

A liderar as subidas seguia o PSI-20, que somava 2,88%, seguido pelo índice espanhol. O IBEX avançava 2,78% para os 9.488,00 pontos, com o BBVA e a Telefónica a contribuir para este desempenho ao subir 5,57% para os 9,67 euros e 2,60% para os 14,98 euros, respectivamente.

O Footsie valorizava 0,92% para os 4.484,23 pontos, a beneficiar, sobretudo, do comportamento da Aviva que ganhava 5,55% para os 409 pence e da BP que apreciava 1,18% para os 514,25 pence.

O Société Générale e a Sanofis-Aventis, que valorizava 2,31% para os 50,29 euros, levavam o francês CAC a somar 1,42% para os 3.578,13 pontos.

O DAX avançava 1,20% para os 5.086,97 pontos, num dia em que a Allianz ganhava 9,91% para os 66,33 euros e o Deutsche Bank subia 4,18% para os 32,66 euros.

Em Amesterdão, o AEX apreciava 2,01% para os 278,51 pontos. O ING subia 8,87% para os 8,285 euros e a Unilever ganhava 1,49% para os 19,35 euros.

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