Notícia
Resultados dos CTT "são bons" e "em linha com rota de crescimento da receita", diz CEO
"É um bom trimestre", sublinhou o presidente executivo, salientando que os CTT continuaram a "contribuir para o crescimento do 'ecommerce' em Portugal e com isso a conseguir que a área de Expresso esteja a crescer bastante" no mercado português.
05 de Agosto de 2021 às 22:43
O presidente executivo dos CTT, João Bento (na foto), afirmou hoje à Lusa que os resultados dos Correios no primeiro semestre "são bons" e "em linha com a rota de crescimento da receita e de rentabilidade".
Os CTT registaram lucros de 17,2 milhões de euros no primeiro semestre, o que compara com prejuízos de dois milhões de euros em igual período de 2020.
No segundo trimestre, os CTT registaram um lucro de 8,5 milhões de euros, o que compara com prejuízos de 5,7 milhões de euros o período homólogo, enquanto as receitas subiram 38,2% para 207,5 milhões de euros, e o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) cresceram 16,3% para 28,3 milhões de euros.
"É um bom trimestre", sublinhou o presidente executivo, salientando que os CTT continuaram a "contribuir para o crescimento do 'ecommerce' em Portugal e com isso a conseguir que a área de Expresso esteja a crescer bastante" no mercado português.
Relativamente a Espanha, o negócio "teve um crescimento fantástico, de tal modo que fechámos o semestre com o Expresso" neste mercado "a valer 45%" deste segmento, o que "é uma novidade".
Espanha "foi uma das apostas de maior risco desta equipa gestão" porque "é um mercado importantíssimo", acrescentou.
Os CTT servem a Amazon em Espanha e Portugal, sendo o mercado português uma "parte relevante".
Em suma, o segundo trimestre "foi bom em tudo", quer na dívida pública, nos produtos de poupança e no Banco CTT, este último que no ano passado obteve, pela primeira vez, um resultado líquido positivo, e que em 2021 "continuou com um bom desempenho", prosseguiu o gestor.
Este último trimestre mostra a transformação "de uma empresa que tem cada vez menos peso do correio nos seus resultados e mais peso das outras áreas de negócio", salientou.
Apesar dos resultados do semestre serem "bons", João Bento alerta para as incertezas relativas à pandemia.
"Chamamos a atenção para o facto da covid manter alguma incertezas sobre a atividade económica e sobre a nossa própria atividade, há sinais nalguns países que não são muito animadores", alertou.
João Bento reiterou que os CTT são "verdadeiramente o maior promotor do desenvolvimento do comércio eletrónico em Portugal".
"Temos sido capazes de reorganizar a companhia para resistir à queda do correio, as alavancas de diversificação são essencialmente o banco, os produtos de poupança e o Expresso, que continuam bem", sublinhou.
"De facto, o nosso portfólio de negócios hoje em dia, versus ao que era há uns anos, tem um pendor muito mais em áreas que tem forte crescimento, que é o banco e o Expresso, com crescimentos muito significativos, acima de 10%, e o correio, sendo menos significativo, também tem tido uma 'performance' de alguma resiliência, o que tem ajudado", reforçou o administrador financeiro, Guy Pacheco.
"A empresa é muito mais exposta a negócios que crescem quando dantes era uma empresa exposta a um negócio que só caía", apontou.
Em termos de perspetivas para este ano, os CTT esperam alcançar um EBIT (resultado operacional) acima dos 60 milhões de euros.
Os CTT registaram lucros de 17,2 milhões de euros no primeiro semestre, o que compara com prejuízos de dois milhões de euros em igual período de 2020.
"É um bom trimestre", sublinhou o presidente executivo, salientando que os CTT continuaram a "contribuir para o crescimento do 'ecommerce' em Portugal e com isso a conseguir que a área de Expresso esteja a crescer bastante" no mercado português.
Relativamente a Espanha, o negócio "teve um crescimento fantástico, de tal modo que fechámos o semestre com o Expresso" neste mercado "a valer 45%" deste segmento, o que "é uma novidade".
Espanha "foi uma das apostas de maior risco desta equipa gestão" porque "é um mercado importantíssimo", acrescentou.
Os CTT servem a Amazon em Espanha e Portugal, sendo o mercado português uma "parte relevante".
Em suma, o segundo trimestre "foi bom em tudo", quer na dívida pública, nos produtos de poupança e no Banco CTT, este último que no ano passado obteve, pela primeira vez, um resultado líquido positivo, e que em 2021 "continuou com um bom desempenho", prosseguiu o gestor.
Este último trimestre mostra a transformação "de uma empresa que tem cada vez menos peso do correio nos seus resultados e mais peso das outras áreas de negócio", salientou.
Apesar dos resultados do semestre serem "bons", João Bento alerta para as incertezas relativas à pandemia.
"Chamamos a atenção para o facto da covid manter alguma incertezas sobre a atividade económica e sobre a nossa própria atividade, há sinais nalguns países que não são muito animadores", alertou.
João Bento reiterou que os CTT são "verdadeiramente o maior promotor do desenvolvimento do comércio eletrónico em Portugal".
"Temos sido capazes de reorganizar a companhia para resistir à queda do correio, as alavancas de diversificação são essencialmente o banco, os produtos de poupança e o Expresso, que continuam bem", sublinhou.
"De facto, o nosso portfólio de negócios hoje em dia, versus ao que era há uns anos, tem um pendor muito mais em áreas que tem forte crescimento, que é o banco e o Expresso, com crescimentos muito significativos, acima de 10%, e o correio, sendo menos significativo, também tem tido uma 'performance' de alguma resiliência, o que tem ajudado", reforçou o administrador financeiro, Guy Pacheco.
"A empresa é muito mais exposta a negócios que crescem quando dantes era uma empresa exposta a um negócio que só caía", apontou.
Em termos de perspetivas para este ano, os CTT esperam alcançar um EBIT (resultado operacional) acima dos 60 milhões de euros.