João Rendeiro, presidente do Banco Privado Português (BPP) e uma das testemunhas de acusação do julgamento de «insider trading» à volta das acções da A. Silva & Silva, garante ter alertado um dos arguidos, João Miguel de Almeida Henriques, na altura, seu colega de administração no banco, para a impossibilidade de efectuar operações sobre as acções da construtora. Isto, no Verão de 1999.

O BPP tinha sido mandatado para estudar a reestruturação do grupo controlado pela família Tavares da Silva, tendo concluído pela recomendação do lançamento de uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a construtora.

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