Notícia
Rendas do renting no mercado automóvel sobem 15% em dois anos
As rendas cobradas aos clientes pelas principais operadoras do mercado automóvel de renting subiu em média 15%, nos últimos dois anos. No entanto, a maior parte dos clientes está a tentar manter os preços anteriores, através da renegociação ou do prolongamento dos contratos existentes.
22 de Março de 2012 às 17:11
A necessidade de ajustar os preços à nova realidade do mercado em que a fiscalidade sobre os carros aumentou, o preço do crédito disparou, o valor dos seguros cresceu e há uma quebra do valor do mercado de usados são factores que contribuem para uma "tempestade perfeita" sobre o sector. Esta situação pressiona a que os preços tenham de ser revistos em alta.
"Temos um aumento que vai dos 5% aos 20%. Depende do tipo de veículo", avançou o director-geral da ALD Automotive, Guillaume De LeoBardy, durante uma conferência organizada pelo semanário "Vida Económica" e que juntou os principais "players" a actuar no mercado nacional de renting.
O presidente da associação do sector de renting, a ALF, e director-geral da Leaseplan, António Oliveira Martins defendeu que os 15% servem de "ponto de partida para uma renegociação" do contrato.
"O cliente tem uma expectativa de manter o custo. Se não alterar nada [no contrato], tem um aumento dessa ordem de grandeza [15%]. Mas aquilo que de uma forma geral acontece, é que os ciclos de negociação estão muito mais longos, e há todo um trabalho feito entre a empresa e os clientes para ajustar os serviços associados ao renting com o objectivo de mitigar essa situação", defendeu.
O director de Marketinng da Locarent, Maurício Marques, defendeu ao Negócios quem muitas situações não é possível reduzir muito o aumento de 15%. "Há uma maior negociação com os nossos fornecedores a montante e com os nossos clientes, mas muitas coisas não são contornáveis".
"Temos um aumento que vai dos 5% aos 20%. Depende do tipo de veículo", avançou o director-geral da ALD Automotive, Guillaume De LeoBardy, durante uma conferência organizada pelo semanário "Vida Económica" e que juntou os principais "players" a actuar no mercado nacional de renting.
"O cliente tem uma expectativa de manter o custo. Se não alterar nada [no contrato], tem um aumento dessa ordem de grandeza [15%]. Mas aquilo que de uma forma geral acontece, é que os ciclos de negociação estão muito mais longos, e há todo um trabalho feito entre a empresa e os clientes para ajustar os serviços associados ao renting com o objectivo de mitigar essa situação", defendeu.
O director de Marketinng da Locarent, Maurício Marques, defendeu ao Negócios quem muitas situações não é possível reduzir muito o aumento de 15%. "Há uma maior negociação com os nossos fornecedores a montante e com os nossos clientes, mas muitas coisas não são contornáveis".