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REN ganha 17,5 milhões com Bolsa de energia em Espanha; defende modelo em Portugal

A REN, que obteve um ganho comercial de 17,46 milhões de euros (3,5 milhões de contos) na aquisição de energia na Bolsa de Madrid, defende a criação de um mercado similar em Portugal o mais tardar em 2002, revelou ao Negocios.pt José Penedos.

23 de Julho de 2001 às 12:13
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A REN- Rede Eléctrica Nacional, que obteve um ganho comercial de 17,46 milhões de euros (3,5 milhões de contos) na aquisição de energia na Bolsa de Madrid, defende a criação de um mercado similar em Portugal o mais tardar em 2002, revelou ao Negocios.pt José Penedos, presidente da empresa responsável pelo transporte de electricidade no nosso país.

Metade deste valor foi repercutido nos preços mais baixos cobrados ao consumidor, enquanto o restante resultou num encaixe para a empresa.

Penedos adiantou ao Negocios.pt, à margem da audição pública da revisão dos regulamentos do sector eléctrico organizada pela ERSE, que existe uma intenção do Governo em criar uma Bolsa de energia em Portugal, sem haver, no entanto, um calendário para o arranque da mesma.

Com a criação desta Bolsa «todos ganhamos: os consumidores e a economia nacional» afirmou Penedos sublinhando a necessidade da existência de uma «cultura de Bolsa» para que o projecto tenha sucesso.

A mesma fonte defende que esta iniciativa deveria ser consumada em 2002, ano da liberalização total do sector energético em Portugal.

Luís Filipe Pereira, presidente da Associação Portuguesa Industrial dos Grandes Consumidores de Energia Eléctrica (APIGCEE), defende que era importante que a Entidade Reguladora do Sector Eléctrico (ERSE) colocasse como principal prioridade «a competitividade dos preços de energia eléctrica» em Portugal.

O responsável da associação que representa o sector cimenteiro, a Autoeuropa e indústrias químicas e siderúrgicas num total de 18% da energia eléctrica consumida no sector industrial, referiu que os preços energéticos em Portugal são cerca de 30% «mais caros do que aqueles praticados em Espanha», realçando que a ERSE «deve acompanhar de perto os contratos de aquisição de energia para que sejam possíveis preços mais baratos».

Apesar dos preços em Espanha serem inferiores aos da Electricidade de Portugal (EDP) [EDP], a eléctrica nacional consegue ser competitiva, afirmou a mesma fonte.

As acções da EDP seguiam a perder 0,35% para os 2,86 euros (573 escudos).

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