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Regulação em Portugal terá impacto negativo de 2,5% nos lucros da EDP em 2014

Os analistas do BESI lembram que a questão dos Custos para a Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) tem sido um assunto pendente nas várias revisões do plano de assistência financeira a Portugal.

19 de Setembro de 2012 às 12:19
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O Negócios avança, na edição de hoje, que o Governo está a preparar um relatório para a troika para explicar detalhadamente todos os CMEC que a EDP recebe pelas suas barragens. Este relatório terá sido uma nova exigência da troika na quarta avaliação da assistência a Portugal.

Por outro lado, terá também que ser explicado o racional da atribuição à eléctrica liderada por António Mexia (na foto), sem concurso, da extensão da concessão das barragens, em 2007.

“Todas as avaliações do FMI/União Europeia dizem que a avaliação dos CMEC era um assunto pendente”, referem os analistas Fernando García e Felipe Echevarría, do Espírito Santo Investment Bank (BESI).

O Executivo acordou com a EDP o reajuste da taxa de juro associada aos CMEC, com um impacto anual de 13 milhões de euros para a empresa.

“Esta é a última incerteza regulatória para a EDP depois de ter passado pelas revisões regulatórias em Espanha e Portugal com um impacto relativamente baixo”, consideram estes especialistas. Os analistas antecipam um impacto negativo das medidas anunciadas de 2,5% nos lucros por acção da EDP, em Portugal, em 2014. Já em Espanha, o impacto negativo estimado é de 4,5%.

O BESI recomenda “comprar” as acções da EDP, as quais avalia em 2,56 euros. A companhia segue a desvalorizar 0,36% para os 2,23 euros.

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