São duas das bandeiras reformistas de Mariano Gago, mas estão suspensas no gabinete do ministro. A revisão dos estatutos de carreira do ensino superior arrasta-se há mais de um ano e não há novo período negocial agendado. Por outro lado, a passagem de três universidades públicas a fundações (advém do novo regime jurídico do ensino superior) devia ter as linhas-mestras definidas até Junho, mas não há desfecho à vista.



O presidente do ISCTE, que é uma das instituições que estão a negociar com o Ministério a passagem a fundação pública de direito privado, indica que a discussão orçamental é que poderá estar a bloquear as negociações. "Houve reuniões antes do Verão, mas depois meteu-se pelo meio o Orçamento do Estado para 2009. Desde então, está tudo na mesma", diz Luís Reto, presidente do ISCTE.



Numa entrevista concedida ao Negócios em Janeiro deste ano, o presidente do ISCTE tinha previsto um período negocial a rondar os três meses.