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Redes de nova geração mais importantes que aeroporto e TGV

"O programa que tem como objectivo ligar a maioria das casa em Portugal com fibra óptica merece ser chamado de desígnio nacional e é, no mínimo, tão importante como o novo aeroporto e o TGV [comboio de alta velocidade]", afirmou hoje o presidente da Ericsson Portugal, Hans-Erhard Reiter, que não revela as suas estimativas de investimento para que as redes de nova geração (RNG) cubram todo o país.

27 de Janeiro de 2009 às 12:17
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“O programa que tem como objectivo ligar a maioria das casa em Portugal com fibra óptica merece ser chamado de desígnio nacional e é, no mínimo, tão importante como o novo aeroporto e o TGV [comboio de alta velocidade]”, afirmou hoje o presidente da Ericsson Portugal, Hans-Erhard Reiter, que não revela as suas estimativas de investimento para que as redes de nova geração (RNG) cubram todo o país.

Em conferência de imprensa, onde anunciou uma facturação em Portugal, no ano passado, de 166 milhões de euros, Hans-Erhard Reiter não avançou com estimativas para um investimento em RNG, até porque “cada um olhar para o assunto da sua maneira”, mas garantiu que a maior parte do gasto é em infra-estruturas passivas. Por outro lado, garantiu que a Ericsson tem feito um conjunto de aquisições a nível internacional que a prepararam para estes projectos. Hans-Erhard Reiter enfatizou que “já não corresponde à realidade sermos só uma empresa de móveis”.

A Ericsson Portugal anunciou que os 166 milhões de euros de volume de negócios gerados em 2008 resultam de um crescimento de 13%, tendo o crescimento nas infra-estruturas de rede sido de 19%. Este negócio pesa metade da facturação da Ericsson em Portugal que afirma que o pedido de falência da Nortel não se notou no seu negócio. Mas a Nortel não tinha uma presença forte em Portugal.

Hans-Erhard Reiter garantiu, ainda, que o programa de reestruturação lançado pela casa-mãe e que prevê uma redução de custos de 910 milhões de euros, até ao segundo semestre de 2010 e a saída de cinco mil colaboradores não vai ter impacto em Portugal. “Um dos objectivos é termos sempre os recursos necessários para a execução dos nossos negócios e até agora a empresa tem sido altamente eficiente e temos gerido as nossas necessidades conforme temos muita atenção para não acumularmos gorduras”, diz Hans-Erhard Reiter, concluindo que “não prevemos nenhum impacto da reestruturação, em Portugal, em 2009”.A Ericsson tem em Portugal 250 colaboradores.

Aliás, os contratos pluri-anuais fechados em 2008 permitem à Ericsson “ter uma base sólida para 2009 e 2010, o que é algo que nos deixa tranquilos”. No entanto, garante que a palavra de ordem para este ano é “prudência”.

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