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Rácio de crédito malparado manteve-se em 2,6% no 3.º trimestre

O relatório sobre o Sistema Bancário Português indica ainda que, no que diz respeito à rendibilidade, registou-se uma trajetória de crescimento nos três primeiros trimestres de 2024.

A regulação do Banco de Portugal em vigor é datada de 2008 e não abrange intermediários de crédito, negócio que tem crescido nos últimos anos.
Miguel Baltazar
26 de Dezembro de 2024 às 15:52
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O rácio do crédito malparado manteve-se inalterado no terceiro trimestre do ano, enquanto a rendibilidade aumentou 0,21 pontos percentuais (pp), de acordo com o relatório sobre o Sistema Bancário Português publicado esta quinta-feira pelo Banco de Portugal (BdP).

"No 3.º trimestre de 2024, os rácios de empréstimos não produtivos (NPL) bruto e líquido mantiveram-se em 2,6% e 1,2%, respetivamente", indica o banco central.

Já no que diz respeito à rendibilidade registou-se uma trajetória de crescimento nos três primeiros trimestres de 2024. "Face ao período homólogo, a rendibilidade do ativo (ROA) e do capital próprio (ROE) aumentou 0,21 p.p. (para 1,46%) e 1,47 p.p. (para 16,1%), respetivamente", segundo o BdP.

"A evolução do ROA refletiu a redução de provisões e imparidades e o aumento da margem financeira (contributos de +0,31 p.p. e +0,13 p.p., respetivamente)", explica o banco central, enquanto, por outro lado, existem "efeitos dos custos operacionais e dos resultados de operações financeiras".

O relatório sobre o sistema bancário inclui ainda dados sobre o rácio de fundos próprios totais e o rácio de fundos próprios principais de nível 1 (CET 1), que, no terceiro trimestre, diminuíram 0,1 pp, para 20,4% e 17,7%, respetivamente.

Esta evolução do rácio de fundos próprios totais "refletiu um aumento dos ativos ponderados pelo risco (contributo de -0,08 pp) e uma redução dos fundos próprios totais (contributo de -0,06 pp, dos quais -0,05 pp correspondentes a CET 1)".

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