Notícia
"Público" avança com rescisões de trabalhadores mas não confirma números
A direcção do jornal "Público" nega que estejam a ser negociadas 100 rescisões de funcionários, como foi ontem noticiado. Não nega, contudo, que estejam em causa despedimentos. O Negócios sabe, aliás, que estão já a ser contactados jornalistas com vista as rescisões.
A direcção do “Público” já está a contactar vários trabalhadores com vista a rescisões amigáveis.
O número de rescisões que a direcção pretende efectuar não é certo. Bárbara Reis só confirma que não são os noticiados, ontem, terça-feira, pelo “Correio da Manhã”.
“Não é verdade que haja planos para a rescisão de 100 trabalhadores do Público”, disse, por e-mail, a directora Bárbara Reis, ao Negócios.
A responsável pela direcção editorial do jornal tinha já negado estes despedimentos ao “Diário Económico” e ao “Diário de Notícias”. Contudo, questionada pelo “DN” se essa negação das 100 rescisões significava que não iriam haver despedimentos nos próximos tempos, Bárbara Reis não o confirmou: “Não foi isso que eu disse”.
Não adiantando números, é certo que a directora confirmou esta quarta-feira, na habitual reunião de editores, três nomes de jornalistas que são alvo de pedidos de rescisão amigável, segundo sabe o Negócios.
Além da reunião de conselho de redacção de terça-feira, não houve nenhuma comunicação a todos os funcionários do "Público" sobre o tema. O “Diário Económico” escreve que a administração do “Público” pretende cortar perto de 30% da massa salarial.
Além de não se saber quantos trabalhadores do “Público” serão contactados, não se sabe quando pretende a direcção concluir o processo. É já dada como certa a mudança de instalações do jornal, das Picoas para Alcântara, numa medida de poupança de custos, embora Bárbara Reis tenha dito aos jornais que esta é apenas uma hipótese em cima da mesa.
No final do ano passado, ficou acordado um corte de salário dos trabalhadores. 95% dos funcionários do jornal aceitaram uma redução da remuneração auferida de modo a evitar o “lay-off” de 21 funcionários, entre os quais 16 jornalistas. O "lay-off" não correu, mas os despedimentos deverão agora avançar.
A necessidade de reduzir os prejuízos será a razão para o processo de rescisões. A queda da publicidade nos últimos anos tem tido um impacto negativo na rendibilidade do jornal, que foi sempre negativa. As contas do “Público” estão incluídas no negócio Online e MeDia da Sonaecom, tendo registado, no primeiro semestre de 2012, um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 1,33 milhões de euros negativos, segundo o relatório e contas.
“Público” vai continuar a ser diário
Na notícia de terça-feira, o “Correio da Manhã” noticiou, igualmente, que estava a ser analisada uma reformulação no jornal, tanto no papel como no online.
O Negócios questionou se tal reformulação poderia passar por uma redução do número de dias da impressão do jornal, mas Bárbara Reis assegurou que “o Público continuará um jornal diário”.
O número de rescisões que a direcção pretende efectuar não é certo. Bárbara Reis só confirma que não são os noticiados, ontem, terça-feira, pelo “Correio da Manhã”.
A responsável pela direcção editorial do jornal tinha já negado estes despedimentos ao “Diário Económico” e ao “Diário de Notícias”. Contudo, questionada pelo “DN” se essa negação das 100 rescisões significava que não iriam haver despedimentos nos próximos tempos, Bárbara Reis não o confirmou: “Não foi isso que eu disse”.
Não adiantando números, é certo que a directora confirmou esta quarta-feira, na habitual reunião de editores, três nomes de jornalistas que são alvo de pedidos de rescisão amigável, segundo sabe o Negócios.
Além da reunião de conselho de redacção de terça-feira, não houve nenhuma comunicação a todos os funcionários do "Público" sobre o tema. O “Diário Económico” escreve que a administração do “Público” pretende cortar perto de 30% da massa salarial.
Além de não se saber quantos trabalhadores do “Público” serão contactados, não se sabe quando pretende a direcção concluir o processo. É já dada como certa a mudança de instalações do jornal, das Picoas para Alcântara, numa medida de poupança de custos, embora Bárbara Reis tenha dito aos jornais que esta é apenas uma hipótese em cima da mesa.
No final do ano passado, ficou acordado um corte de salário dos trabalhadores. 95% dos funcionários do jornal aceitaram uma redução da remuneração auferida de modo a evitar o “lay-off” de 21 funcionários, entre os quais 16 jornalistas. O "lay-off" não correu, mas os despedimentos deverão agora avançar.
A necessidade de reduzir os prejuízos será a razão para o processo de rescisões. A queda da publicidade nos últimos anos tem tido um impacto negativo na rendibilidade do jornal, que foi sempre negativa. As contas do “Público” estão incluídas no negócio Online e MeDia da Sonaecom, tendo registado, no primeiro semestre de 2012, um EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 1,33 milhões de euros negativos, segundo o relatório e contas.
“Público” vai continuar a ser diário
Na notícia de terça-feira, o “Correio da Manhã” noticiou, igualmente, que estava a ser analisada uma reformulação no jornal, tanto no papel como no online.
O Negócios questionou se tal reformulação poderia passar por uma redução do número de dias da impressão do jornal, mas Bárbara Reis assegurou que “o Público continuará um jornal diário”.