Notícia
"Não tenho nenhuma capacidade de decisão nesta matéria"
António Borges garantiu hoje na Comissão de Economia e Obras Públicas não ter tomado qualquer decisão quanto à venda da participação da CGD na Cimpor e recusou que haja conflito de interesses nas suas funções.
O consultor da Parpública confirmou que o Governo foi contactado pela Camargo Corrêa para verificar a viabilidade de lançar uma oferta amigável, “como é normal”. Nesse âmbito, "o Governo pediu a minha opinião".
Borges sublinhou que "é ao conselho de administração da CGD que compete a decisão final, mas a CGD não pode tomar uma decisão desta importância sem dar conhecimento ao Governo".
"Participei numa única reunião com a CGD", afirmou, sublinhando que se limita a dar opinião ao Governo, recusando ter "autoridade nestas matérias".
"Trabalhos de responsabilidade governativa são uma coisa, trabalhos de consultor são outra", disse.
"Numa oferta amigável, os intervenientes no processo vão conversando” e “a CGD teve tempo de preparar a decisão", e não tomou uma decisão em 26 minutos, mas "optou por só anunciar a sua decisão após o lançamento da OPA".
Borges sublinhou que "é ao conselho de administração da CGD que compete a decisão final, mas a CGD não pode tomar uma decisão desta importância sem dar conhecimento ao Governo".
"Trabalhos de responsabilidade governativa são uma coisa, trabalhos de consultor são outra", disse.
"Numa oferta amigável, os intervenientes no processo vão conversando” e “a CGD teve tempo de preparar a decisão", e não tomou uma decisão em 26 minutos, mas "optou por só anunciar a sua decisão após o lançamento da OPA".