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"Gostaria muito de ter accionistas portugueses na Pescanova"
A companhia espanhola Pescanova iniciou, na passada segunda-feira, o seu "road-show" europeu por Lisboa. O objectivo é captar investidores para o processo de aumento de capital que se iniciou na passada semana e que decorrerá nos próximos 10 dias, cujo encaixe pretendido é de 100,6 milhões de euros.
A companhia espanhola Pescanova iniciou, na passada segunda-feira, o seu "road-show" europeu por Lisboa. O objectivo é captar investidores para o processo de aumento de capital que se iniciou na passada semana e que decorrerá nos próximos 10 dias, cujo encaixe pretendido é de 100,6 milhões de euros.
Carlos Henriques, gerente da Pescanova no País, garantiu ontem que na reunião tida com "investidores e banqueiros" que "houve interesse em Portugal". Desde 1986 a liderar a empresa no País, reconhece: "gostaria muito de ter accionistas portugueses na Pescanova".
Em encontro ontem realizado em Lisboa com a comunicação social, Carlos Henriques justificou a escolha da capital portuguesa para iniciar "road show" - que segue posteriormente para Londres, Frankfurt e, para terminar, Barcelona e Madrid, onde a Pescanova está cotada. Lisboa foi escolhida porque: "o BPI está envolvido" na operação de aumento de capital (já que juntamente com o BPN Paribas garante a subscrição de 70% da operação); o projecto de Mira, onde a companhia está a investir 140 milhões de euros é um dos mais avultados da sua actual carteira; pela proximidade física e histórica entre a Galiza (onde a Pescanova tem sede) e Portugal; e, finalmente, "porque não existe empresas parecidas em Portugal" com a "dimensão" da Pescanova, hoje no "ranking" mundial das 10 maiores companhias do sector.
Carlos Henriques, gerente da Pescanova no País, garantiu ontem que na reunião tida com "investidores e banqueiros" que "houve interesse em Portugal". Desde 1986 a liderar a empresa no País, reconhece: "gostaria muito de ter accionistas portugueses na Pescanova".