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"Ainda não deitámos a toalha ao chão" na Papelaria Fernandes

Reduzida a 60 trabalhadores e 14 lojas abertas, a PF já tem em atraso os subsídio de Natal e de férias e o salário de Julho.

13 de Agosto de 2010 às 00:01
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Assim, "nem é morrer na areia, é morrer já na duna", desabafa José Morgado Henriques - "mas ainda não deitámos a toalha no chão". O segundo maior accionista da Papelaria Fernandes (PF), com 25% do capital, garante que o facto de, na passada semana, o administrador da insolvência ter recomendado ao Tribunal de Comércio de Lisboa a liquidação da PF não o demove da intenção de tentar a recuperação até ser possível. E garante ter o apoio da Fundação Ernesto Lourenço Estrada, dona de 33%.

Neste processo, iniciado a 27 de Março de 2009, quando a administração da Papelaria Fernandes (PF) decidiu que iria avançar para o pedido de insolvência, o próximo passo espera-se para Setembro. É o que acreditam José Morgado Henriques e António Arriaga, presidente e administrador da empresa. Como tem carácter de urgência, não deverá ser travado pelas férias judiciais, esperam. E por isso no próximo mês deverá saber-se se a juíza que está com o dossiê concorda com o administrador da insolvência ou decide convocar nova assembleia geral de credores, para que se encontre nova solução.











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